cap. 2: Configurando os primeiros sintomas

Nenhuma ligação foi recebida aquele dia. E posso confessar sem sentir vergonha que eu realmente esperei que o celular vibrasse. Mas no dia seguinte nem contava com mais nada, pois tinha enfiado na cabeça que ele me achava uma antipática sem graça e desnutrida.

Na manhã seguinte fui tomar meu café rotineiro. Mas a revista estava tão desinteressante que fui salva pelo moço da voz encantadora:

- Você me deixou o telefone ontem, mas prefiro um contato olho no olho...

Minha cabeça acompanhou aquele ser alto em frente à minha cadeira. Claro, roxa de vergonha e querendo me afogar no chocolate quente que esbaforava calor...

Não sei como ele conseguia me deixar sem graça! Acredito que acabei me permitindo à isso... Era tão simples não ter feito jogo algum, mas eu teimei em fazê-lo! Dessa vez ele nem pediu para sentar, e já despejou trocentas perguntas as quais adorei responder. Dessa vez com um sorriso no rosto ao menos...

Acho que foi dessa forma que ele desmontou a Tuka em mim. Mas eu precisava me concentrar; me apegar não estava nos planos...

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