Se eu pudesse voltar um pouco atrás no tempo, eu desejaria que apenas um sentimento me voltasse a ser despertado : a inocência.
A inocência de uma criança que teve um primeiro amor, jurando que fosse eterno.
Aquela criança que as outras crianças compartilhavam uma amizade verdadeira, apenas com boas intenções, e não somente para lhe roubar o brinquedo.
A inocência de uma menina que se enfiava no quarto durante o dia todo, estudando para tirar a nota máxima nas provas, sonhando um dia ser dentista.
A inocência de uma mulher que esperou a vida toda para, enfim, poder olhar dentro dos olhos do seu homem e sentir o amor verdadeiro. Não o homem que idealizou, mas aquele que foi capaz de ir muito além das suas expectativas, atender seus desejos e realizar todos os os sonhos, sempre ao seu lado.
A inocência de alguém que já acreditou e ainda segue botando fé em pessoas que nos desejem apenas o bem, capazes de se tornar cada vez melhores e maiores do que um dia já foram, ou iguais em sua inocência.
A inocência de uma pessoa que nunca agiu ou premeditou ações que pudessem atingir e decepcionar as outras. E que até então, não sabia ou havia sentido o real significado da palavra decepção em relação a si e aos outros.
Se eu pudesse, iria muito à frente, resgataria em cada um esse sentimento e nunca, no sentido de fazer o bem, deixaria que ele morresse dentro de nós.
O texto me tocou... mesmo. Não sei, acho que pelo meu momento, acho que pela linguagem. O que eu diria, se posso continuar tal qual uma conversa... é que a inocência nos isenta da dor, muito mais pelo otimismo. Aquela dor que não conhecíamos quando (graças à inocência) acreditávamos num final feliz.
ResponderExcluirPoutz! Fui prolixa? Piegas? Ai, sei lá... fui sincera.
=)
Querida Maryah...
ResponderExcluirLindamente honesto, puramente franco, inocentemente verdadeiro o teu texto!
O melhor de tudo ainda é extender esse comentário as nuances da sua pessoa MULHER!
Magnifiquéee!
Gita Habiba