Não gosto de imprevistos
Mas gosto de causos e comigo - Isto é sempre fato!
Descobri recentemente que simpatia tem preço
Custa caro ou custa quimeras...
Paga-se bem ou paga-se mico.
Pois bem...
Acompanhada - Fomos ao coquetel de confraternização
Eu e minha mãe
Sozinhas na mesa, vistamos um rapaz entrar
E tão logo se desnortear pelo salão
A procura de alguéns, mas ficou na mão da ocasião
Sem cerimônias aproximou e se auto-convidou
A sentar do meu lado
Eu aceitei por educação e suprema simpatia
A Festa foi longa...
Deu tempo para perceber o quanto ele era bonito
Agradável, Bajulador nato da clássica educação
Assuntos nunca faltam quando afinidades são alvos...
Correspondi a altura com a atenção
Gosto de sobressair em qualquer questão
Principalmente no bom gosto da cortesia
Confesso que não percebi tanto apego
Dele por maquiagem marroquina
E eu por um sorriso global
Nada nestes detalhes é banal
Grande detalhe... Ao ir embora
Trocamos cartões, por outras questões
E não particulares!
No hall do Salão aguardavam todos a saída
Foi a hora que paguei sem querer
Por gestos ocultos e simpatia explícita
O rapaz roubou-me o beijo
Coisa de novela mexicana
Olhares ao redor já não eram curiosos
Eram testemunhas sem propósito!
- O que é esse beijo?
Nem sabia o que dizer direito...
Mas confesso que paguei o mico perfeito
Se foi bom é segredo!
A verdade é que muitas queriam
O que eu sem querer ganhei
No fim, a verdade é que paguei...
Todos nos olhavam esquisitos
Ele sorria ainda mais atrevido
Eu fui embora...
Deixando o troco pequeno, pelo grande mico!
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Causos, na verdade são contos populares contados de forma bem mineirinha, e para fazer valer o nome da minha brincadeira, esta é a essência da coletânia que só tem como intuito contar desfechos familiares ao mundo feminino de forma simpática e preciosa ao humor...
GITA HABIBA
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