Questionamos muitas vezes as diferenças entre homens e mulheres de formas semelhantes, porém paralelas. Algumas vezes estas expressões são tangentes, porque acredita-se na necessidade de uniformidade, mescla irrefutável de valores, precisos pontos em comum para entrelaçar igualdades. Sem desigualdades seríamos um bando de animais sentimentais – desmedidos de esforços – Mas somos animais racionais, divididos entre homens e mulheres, força e resistência.
Homens e mulheres se esforçam... Em busca de defesa ou do ataque pela vida. A neutralidade é ambígua, inimiga dos extremos esforços. Portanto, que sejam ativos ou passivos de atitudes, que sejam maiores ou menores seus horizontes, que seja macho ou fêmea, qualquer um se esmera para mover de lugar um sonho, para viver fluindo energia.
Vejo homens dominarem a força enquanto a resistência nas mulheres é dominante. Certamente vão me perguntar se o ato de resistir não é um tipo de força, e Eu hei de concordar. Mas creio que entre esforços exista diferença, acredito que se ambos fossem executar uma obrigação de peso, volume ou quantidade, a equação penderia a quem é ativamente forte e a quem é passivamente resistente.
Na vivência de todos os dias, sei que muitos homens são movidos pela brutalidade, outros pela condição imposta que precisa ser torcida e tantos outros por coragem de quebrar regras. Usam seus músculos para atribuir carga a um peso, são como cargueiros. Reagem com fibra às ações de ataque e covardia, são como pugilistas... São propulsores de proteção ou destruição.
Mulheres... por séculos e ainda resquícios, seu porte é taxativo – fraco por ser sensível – mas digo que são máquinas, porque são forçadas. A dinâmica da mulher está na pressão que agüentam, na atividade orgânica que seus nervos resistem. Com efeito castram dores e por causas nobres ou pobres imunizam suas resistências, são parideiras...
Por isso o mundo paralelo de semelhanças. Isto em que conceituamos igualdade, depende para todo o sempre do equilíbrio de forças – côncavo e convexo, yin e yang, - Seja lá a parafernália de títulos que definam extremos. Em todos os âmbitos: psicológico, morfológico, sociológico, a maior das diferenças está na força ou resistência. Não é mera coincidência que sejamos ambivalentes, porque o homem e a mulher compartilham dos mesmos esforços, porém só estes esforços são para o mundo regente das diferenças, como um ambigrama.
GITA HABIBA...
Fãzona dos posts da Gitta...sempre fico refletindo depois.." e não é que ela está com a razão?"
ResponderExcluirObrigada Juliana! sua visita é que nos é um imenso prazer! estamos aqui sempre com uma leitura a seu gosto! rsrsrs Bjos!
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