Não sei como funciona com cada um de vocês, mas Maryah C. é do tipo que encara cada relação e relacionamento com sua merecida intensidade. Merecida, porque para se relacionar com um outro alguém, este outro tem de agir assim: por merecer.
Afeto, empatia, afinidade; pra estar do lado dela é porque deu liga.
Maryah C. não sabe nem tem paciência de fingir. E aprendeu a esperar das pessoas tanto quanto elas podem lhe oferecer. Assim, ela também não se decepciona, não entra em roubadas, nem sofre por amor.
Mas não foi sempre assim.
As conseqüências pelos seus atos, o que ela prefere chamar de (más) experiências, assim a fizeram.
Para isso, foi indispensável um deslize aqui, uma atitude desnecessária ali, outras mancadas acolá, que sem dúvida a deixaram pronta pras outras sem rancor, e a transformaram numa espécie de “vidente do amor” - para o que muitas vezes não é preciso saber ler estrelas, apenas uma dose de simancol e pouquinho de orgulho próprio e discernimento.
O que não significa que depois de “tudo isso”, as coisas se tornaram perfeitas ou navegam por um mar de rosas. Mas aquelas suas consequências, ela diria que começaram a tomar proporções menores.
De fato, ela às vezes ainda peca por excessos quando o mundo à sua volta se faz de cego e surdo.
Pelo menos agora, sem mais aventuras errantes, ela sabe (e tem) com quem contar de verdade, sua auto-estima segue sem oscilações, e a sensação é a de que os caminhos não são contra-mão. Não é isso o que realmente importa?!
O que realmente importa é que descobrimos o quanto somos fortes quando passamos por essas "más experiências".
ResponderExcluirInfelizmente a capacidade de reerguer-se depende apenas do tempo e do tamanho da mágoa deixada.
Ótimo texto, isso que importa!
Super diva você...eu acho!
ResponderExcluir