- Esse teu sapatinho novo deixa chulé. – ele disse.
Sinceridade, às vezes, carrega consigo no sentido e no tom resquícios de perversidade. Ou ainda, pressupõe que sendo sincera, mesmo sem intenção, a pessoa vai te ofender, em algum momento. É tratada também como uma espécie de doença rara. Como se poucos tivessem nascido com essa missão, predestinados a “serem sinceros”.
E não é.
Ser, viver e conviver com pessoas sinceras, alcunha de honestas, é tão melhor. Porque você sabe e tem o que esperar delas. Além de praticar o discernimento e não deixar-se atingir facilmente. Uma pessoa sincera está a um passo da previsibilidade, é verdade. Mas está longe de ser confundida com gente maldosa, que vive por aí dizendo o que quer e não gosta do que ouve e recebe em troca. Aliás, ninguém perderia tempo escrevendo sobre elas.
Falávamos também, tacitamente, sobre a vaidade no relacionamento. Maryah C. pensa exatamente como Gabrielle Bonheur Chanel, ou simplesmente, Coco Chanel: não entende pessoas que não curtem se cuidar, nem dominam as mínimas técnicas do marketing pessoal para a vida. Até aí gosto é gosto. E receber um toque de vez em quando, se você carregou um pouco no blush ou precisa eliminar coisas que não te fazem bem, nunca matou ninguém.
Será?
Maryah C. anda tão desinformada... e entre outras coisas não é dona de verdade.
O fato é que esse post veio à tona numa cena de arrumação de malas. Maryah C. está mais fina e internacional que nunca, de viagem marcada para as europas. Ela promete sentir saudades e voltar para dar continuidade ao tema Sinceridade x Vaidade, escrevendo sobre a temível calcinha bege. Aguardem.
** Ótimas verdades... Bon Voyage!
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