Era uma vez um Homem e uma Mulher.
Ele: muito centrado na razão de viver, sempre amparado pela lógica dos fatos, sempre se resumindo entre o cotidiano habitual e o raciocínio simplificado das coisas.
Ela: muito focada na emoção universal, sempre no eixo da sensibilidade, sempre se concluindo entre o dia a dia sem rédeas e o sentimentalismo simplificado das coisas.
O Homem era assim, porque todas as suas interrogações de vida tinham suas respostas imediatas, através dos exemplos sem meias palavras e sem meios termos de seu convívio... Através das fatalidades que a morte impõe sobre a vida e que a vida simplesmente adere, por ter pena de quem não assimila...
E quem entende as escolhas que a vida nos toma? Então o Homem desde sempre aprendeu, que só o tempo é o senhor da razão, repetiu isso inúmeras vezes, mas repensadas vezes, como de costume da sua lógica com a vida. Repetiu de alma cheia de verdades também para aquela mulher...
A mulher que não era assim, porque todas as suas interrogações de vida tinham suas respostas demoradas, através de exemplos mais introspectivos que ativos de seu convívio. E também através das faltas que o mundo impôs sobre a vida e que a vida simplesmente sente, por ter dó de quem não pensa prontamente...
E quem entende as escolhas que o mundo nos dá? Então a Mulher desde sempre aprendeu, que só a emoção é senhora do tempo, mas nunca disse isso além da herdadeira vez, como de repente lhe era comum e instantâneo dizer na vida. E disse – de coração cheio de verdades àquele homem:
“Se o tempo é o senhor da razão,
Que este tempo não seja eterno
Sem ter conhecido a sua senhora – A emoção.”
Era uma vez um homem e uma mulher no tabuleiro do mundo com suas diferenças preto no branco com a vida para jogar – Cheque Mate.
também tenho a nítida impressão de que, na maioria das situações, sou "mera peça de tabuleiro"....
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