Gita: Sobrevivendo a relação pt 1

Relacionamento todo mundo sabe o que é, certo? Depende... Tirando o começo que é tudo mil maravilhas, tem o passar do tempo, os conflitos e parece que ninguém sabe mais o que é um verdadeiro relacionamento. Eu também gostaria de acreditar que a culpa é da rotina, ouço muito isso, mas sejamos francos, a culpa sempre é de alguém, ou dos dois.
Discussões, a falta de tempo para algo em comum, pouca compreensão, dinheiro, são conflitos quase sempre presentes, mas o que nunca irá faltar é a bendita rotina. Isso é fato, é mais normal do que se pensa, e tem como sobreviver a ela com muito jogo de cintura.
Pra começar, já fiz um teste, enviando e-mails para a mesma quantidade de mulheres e homens, na intenção de comprovar (ou não) quem realmente tem o hábito de formular os pontos fracos sobre os problemas da rotina e observá-los. A minha expectativa era do público feminino, claro, afinal de contas, quem bate boca na hora de discutir a relação?
Pasmem, porque nenhuma mulher respondeu, enquanto os homens foram 100% ativos e detalhistas em suas respostas. Opinião sincera? Creio que a mulherada acha desnecessária ser repetitiva entre elas mesmas... Talvez se um amigo tivesse perguntando, esse resultado seria o mesmo. Enfim, perguntei o que era preciso fazer para manter o clima da relação, e agora na íntegra, leiam a opinião alheia, e o que consegui captar de informações que podem e vão fazer a diferença no relacionamento...

Companheirismo é algo em comum

Companheirismo é estar junto. Na prática, isso exige o tempo que nem sempre temos, e um bom rebolado para juntar as afinidades para marcar um lazer, por exemplo. Fim de semana... vamos ao cinema? De repente o trabalho não deixa, alguém da família precisa mais de você do que o seu parceiro, de repente a prioridade é outra pessoa, outra coisa, e se isso vira rotina, prepare-se para uma coisa a mais nela: as cobranças.
Estar junto é ter prioridade? Sim, é. Mas também é entender a prioridade do momento. É saber planejar o tempo que não existe, para algo que TEM que existir. Afinal de contas, não é difícil entender que todo ser humano precisa se sentir admirado, lembrado, amado, elogiado... Dentre várias dicas, a melhor ainda é a mais simples... Estar presente de alguma forma. Um telefonema com um tom de conversa mais despretensiosa, sem cobranças, ou uma mensagem mais íntima, não tão romântica assim... Os homens gostam muito de ter o ego massageado com uma frase pornográfica, enquanto as mulheres, uma frase sensual vale por uma tarde inteira no cabelereiro... Que tal fazer questão de ir com ele a um bar para jogar bilhar? Não custa nada aprender. Eu gostaria de sugerir que eles participassem da sua aula de dança de salão, mas percebi que os homens resistem a esta ideia de forma muito banal, então talvez praticar um esporte como o tênis, ou outra coisa mais a cara do casal, e para isso o que é essencial? Conversar.


Discutir é preciso, brigar não!

Divergências de opinião, vontades não compartilhadas, não importa o motivo. Depois que a discussão virou briga, o importante e essencial é e sempre será a solução. Espantar o outro com gritaria, palavrão, ofensa, é o fim. Discutir é preciso sim, mas não dá pra ter uma conversa mansa se o parceiro desrespeitou a sua dignidade... você tem que falar 'mas peraí, não dá para pensar antes de usar um vocabulário de mágoas?'. Quem está disposto a por nos eixos a dramática conversa, tem que ter a consciência de fazer uso dos termos certos para se expressar. Brigar não é necessariamente a mesma coisa de se defender. Pra dar essa dica, tenho uma ressalva: acho importantíssimo você estudar o seu parceiro, observar em silêncio o que faz ele parar, para te escutar e o que você faz para alterar o humor do companheiro. Se essa preocupação virar um hábito, aos poucos e bons frutos, verá que as coisas ficaram mais amenas, e que aos poucos o que irrita fluirá para uma discussão mais razoável que barraqueira ou desrespeitosa. Não importa quem tem o pavio mais curto, o mais inteligente da relação é aquele que sabe a hora de calar a discussão. Que sabe conduzir o drama para um clima mais aberto as verdades que precisam ser ditas e amparadas. A melhor dica ainda é prática, uma atitude que pode fazer imensa diferença... Faço e recomendo que, diante daquele problemão pra resolver, você escolha um lugar neutro... Percebeu que a baiana vai rodar? Então sugira outra hora para discutir e emenda um encontro num restaurante, uma praça de alimentação no shopping, e me diz... quem vai fazer barraco num lugar desses? Óbvio que estou falando de um casal que usa do bom senso para conviver... Mas enfim, tenho certeza que a conversa rende mais, ou no mínimo, o clima ficará menos tenso. Vale a pena tentar.

Sábado que vem voltarei com a segunda parte desta lista de dicas. Aposto que vocês vão adorar! Curtiu? Clica aqui embaixo e espalhem para as amigas! Querem dar pitacos? Então não deixe de participar deixando seu comentário. Um beijo!




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