Bruna D: Tomamos SOPA ou está calor demais?

Eu sei que este assunto não está quente hoje, ferveu esses dias, porém deparei novamente com esta guerra virtual entre gigantes da indústria fonográfica, governos e usuários. Lembrei deste assunto quando acessei o No Data, site que disponibilizava álbuns, a maioria internacionais, e ele não estava mais lá. Busquei pelo nome, link, passei para um amigo buscar e Ops! O Google não conseguiu se conectar a NoData.tv, foi excluído da rede!


Comecei a questionar se vão realmente censurar todos os tipos de compartilhamento digital, que como o SupremoTribunal inglês e outros governos, consideram que facilita a violação de direitos autorais e se sites como o Pirate Bay vão continuar se reinventando e disponibilizando o compartilhamento de arquivos a margem do legal.
Esta discussão é longa e demanda conhecimento jurídico e mercadológico, mas vamos falar como consumidores de conteúdo. Não seria mais fácil, prático, econômico, ou nenhuma das alternativas anteriores, mas apenas mais simples para quem consome, que a indústria fonográfica (conhecida como a grande vilã) pensasse no ato de colecionar, no desejo de ter algo físico, naquilo que vamos guardar por gerações? Do que se concentrar em esforços para aprovar leis que são reprovadas pela maioria ou de depender de processos judiciais para bloquear os downloads free.
Sem esquecermos que existem diversos sites que disponibilizam playlists online, como os We Are Hunted, Groovershark, uWall e até o Youtube com sua lista de reprodução! Não estamos presos a downloads para ter acesso ao conteúdo, seja free ou pago. Em tempos que a internet caminha para maiores velocidades de conexão, acesso de qualquer lugar e mais aparelhos com conexão a internet, pode ser um caminho natural pararmos de fazer downloads e lotar HDs, para apenas acessarmos nossas playlists favoritas salva em qualquer um desses sites.
Quando isso acontecer, vão gastar mais esforços para extinguir o serviço de música online?


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