Profissão: Jornalista, Fotógrafo e Escritor!
Sejam bem vindos a minha primeira entrevista! E a partir de agora, toda vez que alguém V.I.P estiver na área, será prestigiado no post Gente que faz acontecer! O achado da vez é Roniel Felipe, ou El Marronzito, Menino Marron, Ronin para os mais chegados, enfim, um rapaz cheio de substantivos que teve Site, Blog, Livro, Facebook pra lá de visitados. Sabe porque? Ele tem o magnífico talento de captar imagens, colocar alma nelas e compartilhar tudo isso acompanhado de textos calorosos e nada mais, nada menos que bem humorados! Achei essa figura por acaso. Fui no oráculo Google e digitei a palavra "alegria"... Dei de cara com Olívia, uma bebê guti-guti. Essa foto era exatamente a personificação da palavra que procurava! Então fui abrindo page, link e descobri o mundo de Roniel Felipe, esse rapaz de sorrisão colgate e trabalho notável!
Roniel Felipe é Jornalista graduado pela PUC de Campinas (2007), daí então o mix de Fotógrafo e Escritor. Seus trabalhos podem ser encontrados na EXAME , Você S/A, EGW Brasil, Info, Portais como o Terra e versões online da Folha e Estado de S. Paulo. Atualmente tem participação na revista Raça Brasil, jornal Conexão Jovem, e trabalhos fotojornalísticos. Recentemente estreou um novo projeto, "Negros Heróis - Histórias que não estão no gibi" seu primeiro livro de jornalismo literário.
Tem mais! na Blogsfera ele é El Marronzito com o Diário de um Garoto Marron em um país cor de jaca... Aqui, o genial é ver um espaço eclético, cheio de imagens do cotidiano alheio, tudo por conta da sua lente e a visão humorada de quem compartilha sua companhia através do trabalho ou do seu próprio cotidiano. É um blog que cai fácil no gosto popular, porque sugestiona aos nossos pensamentos o quanto a vida de cada um é singular e tem sua bagagem especial...
Sem contar que as imagens, fotos, qualquer click dele faz com que o texto vire um filme em nossa mente! Já no Site, Roniel Felipe Fotojornalismo, podemos viajar nas fotografias de casamentos, eventos, trabalhos jornalísticos, também conhecer o livro Negros Heróis: Histórias que não estão no gibi. Projeto de consciência histórica, retratado por dois personagens reais e que merece ser comentando na segunda parte da entrevista (próximo post) com mais espaço e detalhes.
Digo isso porque quando você vê o conteúdo de um determinado trabalho, não tem como não se envolver e querer saber mais! Enfim, toda sua vida profissional é requintada à várias emoções, vários pontos de vista, sem mencionar no talento para relatar e registrar momentos e histórias. Então vamos ao que interessa, ler as boas novas desse rapaz latino americano, cheio de graça!
Entrevista!
Roniel Felipe, El Marronzito, Menino Marron, quantos adjetivos mais sua vida ganhou a partir do momento em que uniu dois trabalhos tão artísticos e factuais como a Fotografia e o Jornalismo?
R: O El Marronzito é uma derivação do El Negrito, um tipo de fanzine que eu produzia quando entrei para a faculdade. Era uma jornalismo satirizado, repleto de brincadeiras com amigos e professores. Eu dizia que fazia o jornalismo marrom, literalmente. Daí veio o El Marronzito e o Diário do Menino Marrom do País Cor de Jaca. Porém, muitas pessoas ainda me chamam de Ronin.
Sem contar que as imagens, fotos, qualquer click dele faz com que o texto vire um filme em nossa mente! Já no Site, Roniel Felipe Fotojornalismo, podemos viajar nas fotografias de casamentos, eventos, trabalhos jornalísticos, também conhecer o livro Negros Heróis: Histórias que não estão no gibi. Projeto de consciência histórica, retratado por dois personagens reais e que merece ser comentando na segunda parte da entrevista (próximo post) com mais espaço e detalhes.
Digo isso porque quando você vê o conteúdo de um determinado trabalho, não tem como não se envolver e querer saber mais! Enfim, toda sua vida profissional é requintada à várias emoções, vários pontos de vista, sem mencionar no talento para relatar e registrar momentos e histórias. Então vamos ao que interessa, ler as boas novas desse rapaz latino americano, cheio de graça!
Entrevista!
Roniel Felipe, El Marronzito, Menino Marron, quantos adjetivos mais sua vida ganhou a partir do momento em que uniu dois trabalhos tão artísticos e factuais como a Fotografia e o Jornalismo?
R: O El Marronzito é uma derivação do El Negrito, um tipo de fanzine que eu produzia quando entrei para a faculdade. Era uma jornalismo satirizado, repleto de brincadeiras com amigos e professores. Eu dizia que fazia o jornalismo marrom, literalmente. Daí veio o El Marronzito e o Diário do Menino Marrom do País Cor de Jaca. Porém, muitas pessoas ainda me chamam de Ronin.
Sobre o autor, ora você diz que quando preciso você assina como Roniel de Jesus Felipe Ferreira (sobrenome de adoção)... Sem mais delongas na “traumática história mexicana” e fazendo jus as suas lembranças de garoto, que visão do mundo deste passado pode-se prevalecer como lema de vida, para suas conquistas de hoje em dia?
R: Eu fui adotado por uma família branca. Mãe loira de olhos verdes e pai encanador eletricista, gente humilde e honrada. Nos tempos em que o termo bullying não estava na moda, fui alvo de muitas brincadeiras sobre ter pais brancos e ser adotivo. Em casa, também passei por alguns problemas, assim como nas ruas. Sempre digo que muitas pessoas acham o máximo um negro a ponto de dizerem “queria ser negro/negra”, mas ser negro, na pele, é bem diferente. Porém, não dá pra dizer que não se chegou aqui ou ali por causa da cor da pele. Já cansei de fotografar em eventos cheio de gente poderosa onde o único negro sou eu. O importante é gostar do que faz e manter-se firme. O resto vem com o tempo.
Andarilhando pelo blog “O Diário de um menino marrom em um país cor de jaca” é possível enxergar um cotidiano cheio de sociabilidade e cultura incorpados por textos cativantes e emoldurados por fotos singulares... A curiosidade é: como consegue captar tantas cores onde muitas vezes o foco da sociedade é tão desbotado?
R: Creio que o olhar fotográfico de um sujeito, seja ele profissional ou amador, é resultado de um turbilhão de coisas que ele vive: sua infância, os livros que lê, as mulheres por qual ele baba, os ídolos, os quadrinhos queridos, os desenhos animados inesquecíveis, enfim. Quando mais você conhece e enxerga o mundo, melhor se capacita para fotografar. O mesmo vale para o texto, com a diferença que, no blog, sou ditador eterno. Por isso, não tenho que passar pelo crivo de um editor ou algo assim. O blog costuma ser a minha cara, lá eu sou o Fidel, e não se fala mais nisso.
Nas lentes do leitor, é visível o seu gosto pela escrita, pelas fotos, e imediatamente, a gente reconhece o lado brasileiro de ser em seus posts no El Marronzito. Qual a mensagem escrita e visual que esse diário cheio de graça tem para nos contar?
R: A linguagem é simples e direta. A ideia é mostrar aos meus leitores o que passa na minha cabeça quando faço um trabalho, é sintetizar coisas boas e não tão boas de forma agradável.
E os trabalhos freelance? As fotos de casamento, fotografar personalidades, dentre outras situações momentâneas, qual foi o melhor flash e o mais desagradável?
R: Eu sou freela desde 2008. Sendo assim, já passei por situações bem engraçadas. Tenho uma foto que foi produzida por um grande amigo fotógrafo que me flagrou passando diante do Ministro da Fazenda Guido Mantega. Quando recebi o arquivo, logo brinquei dizendo que era a dupla “Café com Mantega”. Pela minha formação jornalística e pelo meu jeito um pouco chato, não sou de ficar bajulando celebridades (até porque sou pago para fotografar). Acho difícil encontrar um flash predileto, mas eu gosto muito de uma foto que fiz de uma senhora negra, sentada como uma rainha na sua simples casa no Morro da Mineira (na ocasião eu havia me perdido lá). É uma foto que me transmite paz, ancestralidade e muita coisa boa. Um clique que eu gosto muito, mas é carregado de tristeza é o da menina chorando a eliminação do Brasil na Copa de 2010. É cru e real.
Como foi a escolha das suas profissões? E que fontes foram necessárias para a realização destas felizes escolhas?
R: Engraçado. Eu só fui dar de cara com o Jornalismo bem tarde, embora eu era muito bom em redação no colegial. A escolha se deu por uma coincidência. Eu já havia tido sucesso na Unicamp por duas vezes, mas não consegui entrar para o Curso de História, meu grande sonho de estudo, até então. Pensei em ser biólogo, mas minha paixão por escrita me empurrou para o Jornalismo. Fui para a UNIMEP buscando uma bolsa de estudos. Não consegui, fiquei com uma dívida monstra e acabei indo para a PUC de Campinas, onde me formei em 2007. Desde então, tenho vivido de Foto e Texto.
R: Eu fui adotado por uma família branca. Mãe loira de olhos verdes e pai encanador eletricista, gente humilde e honrada. Nos tempos em que o termo bullying não estava na moda, fui alvo de muitas brincadeiras sobre ter pais brancos e ser adotivo. Em casa, também passei por alguns problemas, assim como nas ruas. Sempre digo que muitas pessoas acham o máximo um negro a ponto de dizerem “queria ser negro/negra”, mas ser negro, na pele, é bem diferente. Porém, não dá pra dizer que não se chegou aqui ou ali por causa da cor da pele. Já cansei de fotografar em eventos cheio de gente poderosa onde o único negro sou eu. O importante é gostar do que faz e manter-se firme. O resto vem com o tempo.
Andarilhando pelo blog “O Diário de um menino marrom em um país cor de jaca” é possível enxergar um cotidiano cheio de sociabilidade e cultura incorpados por textos cativantes e emoldurados por fotos singulares... A curiosidade é: como consegue captar tantas cores onde muitas vezes o foco da sociedade é tão desbotado?
R: Creio que o olhar fotográfico de um sujeito, seja ele profissional ou amador, é resultado de um turbilhão de coisas que ele vive: sua infância, os livros que lê, as mulheres por qual ele baba, os ídolos, os quadrinhos queridos, os desenhos animados inesquecíveis, enfim. Quando mais você conhece e enxerga o mundo, melhor se capacita para fotografar. O mesmo vale para o texto, com a diferença que, no blog, sou ditador eterno. Por isso, não tenho que passar pelo crivo de um editor ou algo assim. O blog costuma ser a minha cara, lá eu sou o Fidel, e não se fala mais nisso.
Nas lentes do leitor, é visível o seu gosto pela escrita, pelas fotos, e imediatamente, a gente reconhece o lado brasileiro de ser em seus posts no El Marronzito. Qual a mensagem escrita e visual que esse diário cheio de graça tem para nos contar?
R: A linguagem é simples e direta. A ideia é mostrar aos meus leitores o que passa na minha cabeça quando faço um trabalho, é sintetizar coisas boas e não tão boas de forma agradável.
E os trabalhos freelance? As fotos de casamento, fotografar personalidades, dentre outras situações momentâneas, qual foi o melhor flash e o mais desagradável?
R: Eu sou freela desde 2008. Sendo assim, já passei por situações bem engraçadas. Tenho uma foto que foi produzida por um grande amigo fotógrafo que me flagrou passando diante do Ministro da Fazenda Guido Mantega. Quando recebi o arquivo, logo brinquei dizendo que era a dupla “Café com Mantega”. Pela minha formação jornalística e pelo meu jeito um pouco chato, não sou de ficar bajulando celebridades (até porque sou pago para fotografar). Acho difícil encontrar um flash predileto, mas eu gosto muito de uma foto que fiz de uma senhora negra, sentada como uma rainha na sua simples casa no Morro da Mineira (na ocasião eu havia me perdido lá). É uma foto que me transmite paz, ancestralidade e muita coisa boa. Um clique que eu gosto muito, mas é carregado de tristeza é o da menina chorando a eliminação do Brasil na Copa de 2010. É cru e real.
Como foi a escolha das suas profissões? E que fontes foram necessárias para a realização destas felizes escolhas?
R: Engraçado. Eu só fui dar de cara com o Jornalismo bem tarde, embora eu era muito bom em redação no colegial. A escolha se deu por uma coincidência. Eu já havia tido sucesso na Unicamp por duas vezes, mas não consegui entrar para o Curso de História, meu grande sonho de estudo, até então. Pensei em ser biólogo, mas minha paixão por escrita me empurrou para o Jornalismo. Fui para a UNIMEP buscando uma bolsa de estudos. Não consegui, fiquei com uma dívida monstra e acabei indo para a PUC de Campinas, onde me formei em 2007. Desde então, tenho vivido de Foto e Texto.
Lendo sobre sua colaboração nas revistas (Raça Brasil) e sites (Viva Favela), jornal (Conexão Jovem), é estonteante a bagagem de agregados sociais. Dentre várias contribuições e na sua opinião, qual a principal necessidade de cada comunidade?
R: Eu me considero um cara feliz porque consigo navegar bem entre dois mundos: o que envolve gente graúda e poderosa e o mundo das pessoas simples que fazem o Brasil. Essa visão social é inerente a mim. Se ela não se encaixa nos padrões de um contratante, ela é essencial para um outro contratante. As comunidades precisam de muita coisa, mas a comunicação é uma arma que deve ser utilizada para que a vida seja menos ordinária.
R: Eu me considero um cara feliz porque consigo navegar bem entre dois mundos: o que envolve gente graúda e poderosa e o mundo das pessoas simples que fazem o Brasil. Essa visão social é inerente a mim. Se ela não se encaixa nos padrões de um contratante, ela é essencial para um outro contratante. As comunidades precisam de muita coisa, mas a comunicação é uma arma que deve ser utilizada para que a vida seja menos ordinária.
Infelizmente, um post é muito pouco para conhecer o nosso já querido Roniel Felipe. Guarde mais curiosidade para a segunda parte que será na próxima sexta (não percam!), mas enquanto isso, deixo aqui sugestões de alguns posts para leitura do Blog El Marronzito, cuja leitura será prazerosa, não tenham a mínima dúvida disso. Li, recomendo e vamos lá:
Pequenas é o meu favorito porque aqui está Olivia, a bebê culpada de me apresentar indiretamente à ele! e também para vocês conhecerem a originalidade dos seus clicks...
O mundo é um ovo de dinossauro de Itu, outro post de fotos com alma e casamento!
Não é 8 é 80! - Esse recomendo mil vezes, post bem familiar e comemoração do que é ser querida de verdade. E por ultimo pra mim, mas não pra vocês que vão xeretar o blog...
Tipo Eduardo & Mônica, post favorito de quem vai casar, vale a pena ver e sentir a felicidade deste jovem casal, a sessão de fotos ma-ra-vi-lho-sas! Me apaixonei particularmente pela ideia de tirar fotos preview do casamento no Hopi Hari...
Mermão! Não é mole não! Tudo isso é coisa de Gente que faz acontecer! E por falar nisso, porque você não faz acontecer e participa da nossa Promoção de Páscoa? é só clicar aqui! Agora, chame os amigos para curtir e compartilhar esse figura!
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