Olá, noivos. A expectativa e os detalhes crescem à medida que a data do enlace vai chegando. No meu caso, só tenho mais seis meses para resolver tudo. Como disse no primeiro texto para o blog, não conseguirei abordar absolutamente todos os detalhes sobre um casório, mas vou tentar focar nos essenciais. O tema de hoje é muito querido (e complexo): padrinhos/madrinhas; pajens e daminhas. Envolve escolhas e muitos aspectos a serem observados, e é por isso que merece um artigo só para o assunto.
Vamos começar pelo primeiro e mais difícil passo: a seleção. Sem dúvida alguma, muitas pessoas passam pela vida do casal e de cada um dos noivos que fazem toda a diferença. Saber quem serão aqueles que estarão ao seu lado na hora do “sim” é complicado, porque não se pode convidar milhares de pessoas para os postos de padrinho e madrinha. Isso requer muito jogo de cintura e diálogo para que ninguém fique magoado. Assim, uma boa dica para saber quem serão os eleitos é lançar a seguinte questão: quem são as pessoas que darão apoio, principalmente emocional, ao casal ao longo da vida? Entendam, a função dos padrinhos vai muito além de dar um “bom presente”, ou um “presente mais caro”; são eles que darão conselhos aos noivos, que serão os compadres, enfim, que farão companhia aos noivos durante todo o percurso do casamento e não apenas na cerimônia. Portanto, vejam quem realmente fará parte desse passo tão importante naquele momento e nos que virão.
Esse é um primeiro passo para a seleção, mas não é o último. Mesmo porque várias pessoas podem se encaixar neste perfil e a coisa toda pode permanecer complicada. Dessa forma, outra dica é delimitar o número de casais. Isso porque, além de ter que haver bom senso por parte dos noivos, o número de padrinhos influencia também no momento da filmagem e da fotografia. Quando consultei assessores de casamento sobre o tema, eles não disseram qual era exatamente o limite; porém, a maioria disse que o ideal seria ter até seis casais, contando com os pais dos noivos.
Definida a quantidade de padrinhos, outro tema a ser discutido são os trajes. Neste quesito são vários os fatores que influenciam os parâmetros a serem seguidos. Se o casamento for durante o dia ou em locais menos tradicionais, como em um sítio ou na praia, vocês podem deixar os padrinhos mais à vontade, sem a obrigatoriedade do uso de smoking, por exemplo, bem como as madrinhas podem usar vestidos mais curtos, na altura do joelho ou “longuetes”. Caso a cerimônia seja à noite, precisa ser definido, por exemplo, se será obrigatório o uso de chapéus pelas madrinhas, qual será a cor das gravatas e dos ternos dos padrinhos etc.
Para evitar cores repetidas (caso esta não seja a vontade do casal) ou situações inconvenientes, recomenda-se que os noivos comuniquem aos padrinhos e madrinhas os detalhes das vestimentas, como cores e acessórios, bem como forneça indicações de locais para o aluguel de roupas. Caso esteja sobrando um dinheirinho, compre as gravatas dos padrinhos, por exemplo, para que todas sejam da mesma cor. São toques que ajudam na padronização ou pelo menos na definição de como vocês imaginam o casório.
Além da escolha dos padrinhos, outro item é a escolha dos pajens e daminhas de honra. Convidem crianças com as quais vocês tenham algum tipo de ligação ou sejam filhos de pessoas queridas. Caso o casal já tenha filhos, eles podem perfeitamente serem incluídos nesse quesito. Escolham cores leves para eles e que, de preferência, estejam em sintonia com a decoração do local da festa. Não há limites para o número de crianças, mas lembrem-se que eles também ocuparão um lugar no altar ou na nave. Assim, evite exageros para que isso não prejudique a cerimônia religiosa.
Especificamente com relação às daminhas, tente sair um pouco da mesmice e inove. Vá além dos tradicionais minibuquês de flores ou das almofadinhas para levar as alianças. Troque esses itens para, por exemplo, ursinhos de pelúcia ou buquês com pirulitos. Esses detalhes dão uma animada nas crianças e deixam a cerimônia diferenciada.
Independente de quem sejam os padrinhos ou as crianças participantes, lembrem-se: bom senso e paciência ajudam muito a evitar dores de cabeça.
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