Hoje, a escravidão foi dissimulada na opressão, a história da humanidade relata fatos dos quais a impressão nossa de cada dia, é surreal. Vejo miséria, como todos vêem, corrupção, desigualdade, enfim, um dicionário enorme de diferenças sociais que se resumem na falta de liberdade. Então hoje, resolvi deixar uma mensagem, e que você compartilhe da mesma reflexão...
Na senzala, o negro não dormia feliz como queria.
Se não bastasse os açoites e libambo(*)
Tinha que dormir aprisionado em bando...
Dizia todo injuriado – Meu espaço está condicionado
Outro tiziu queria saber, que diacho era condicionado
Aliás, que negro era esse metido a ser letrado?
O nego falava sozinho, cá com seus pensamentos...
Limitado entre direitos e deveres:
Como ser humano tenho o dever de trabalhar
E porque só como animal tenho o direito de descansar?
Se o negro era metido, já o tiziu era intrometido
Dizia que negro era escravo e não gente ou gado,
Pra ter direito de sonhá ou dever de trabaiá...
O nego só queria dormir folgado e não apertado,
Esquecer que o chão era seu lugar de direito, para sonhar
Esquecer que o libambo era seu lugar de dever, para viver
Enquanto isso o tiziu dormia...
Com o pesadelo de ser escravo por toda vida.
(*) Libambo = cadeia de ferro em conjunto de pescoço para debandar presos em lote
Para aqueles que viver ainda é um pesadelo, infortúnio, liberte-se do libambo que a sociedade impõe em seu tempo. Esse é o recadinho da semana! Opine, curta e compartilhe! Grande beijo!
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