Quem saiu há um certo tempo da adolescência, se pega em momentos nostálgicos lembrando de coisas que fizeram parte da sua vida; aqueles momentos que nos dão saudade, já que não tínhamos despesas pra nos preocupar, responsabilidades a cumprir, e o único dever que tínhamos era o da escola, e dormir cedo pra aguentar a aula no dia seguinte.
Me inspirei na minha saudade e separei algumas coisas que fizeram parte dessa minha vida boa, e abrir aqui uma discussão saudável pra saber também o que faz falta na vida de vocês. Essa é a parte um, que retrata mais a infância. A parte dois virá depois, com momentos da adolescência.
Os brinquedos
Barbies, Pogobol, Atari e afins eram os brinquedos preferidos da minha época de infância. Juro pra vocês: eu tinha umas 300 bonecas! Todas tinham nomes e meu irmão vivia me pentelhando escondendo alguma delas. E eu realmente sentia falta se eu encontrasse 299 bonecas no meu quarto.
Atualmente: aos poucos fui doando tudo. Eu ganhava muitas em aniversários, natais, dias das crianças... e quando cheguei na 'tenra idade dos 13', não tinha mais quase nenhuma pra contar histórias. Minhas sobrinhas querem morrer comigo porque não guardei nenhuma pra elas.
Desenhos animados
Quem aqui nunca pegou aquele copão de Nescau gostoso feito pela mãe, e passou a manhã toda assistindo desenhos animados, ou que passavam no programa da Mara Maravilha, ou na Xuxa? Teve também a época da TV Colosso, do Sérgio Malandro... não necessariamente nessa ordem. Me lembro até quando em alguns sábados, antes do "Viva a Noite", apresentado pelo Gugu; sei lá se o apresentador se atrasava pra chegar ou o que, mas eles tampavam o buraco no SBT com algum desenho do Tom & Jerry.
E quem aqui nunca surtou porque nunca mostravam a cara da Babá do Muppets Baby ou da empregada no Tom & Jerry?
Atualmente: A maioria dos desenhos são japoneses, que envolvem lutar, bichinhos que evoluem e personagens que gemem de dor o tempo todo.
Atualmente: A maioria dos desenhos são japoneses, que envolvem lutar, bichinhos que evoluem e personagens que gemem de dor o tempo todo.
Ai ai... que saudade...
Jogos de raciocínio
Na minha infância não existia XBox nem Playstation pra gente matar zumbis, jogar online, etc e tal. Raciocínio era ali nas cartas, nos jogos e outras brincadeiras, que pelo o que me parece, foram extintas. Não que eu seja inimiga da tecnologia, mas era muito mais divertido (e interativo) jogar qualquer coisa que continha tabuleiros, dados ou baralhos.
Atualmente: os vídeos-games e internet dominam.
Cinema em Casa e Sessão da Tarde
Que Barbie Princesa o que! A Sessão da Tarde e o Cinema em Casa eram repletos desses filmes adolescentes, sem pudor algum de mostrar peitos, galera fumando maconha, gente morrendo de acidentes de avião ou matando aula na escola pra cantar Beatles no meio da rua! Quem aqui se lembra do Porcs? A Lagoa Azul? Quer tirania maior que isso em plena 3 da tarde? E olha que não cresci com distúrbios de personalidade, nem tão pouco virei biscatinha na escola.
Só perdi a parte da história que essas coisas sem censura passaram a ser mais prejudicial, porque hoje em dia tudo é influenciável.
Atualmente: a Sessão da Tarde só passa filminhos bobos que nem crianças gostam muito de assistir. Fora os desenhos computadorizados com historinhas chatas que fazem as crianças dormirem nos primeiros 10 minutos.
Me digam se depois que assistirem o trailler abaixo, não vai bater uma saudade de tudo que passou?!
Muita coisa ficou de fora para o texto não ficar cansativo: Raspadinha, aquela pipoqueira rosa linda que toda menina queria de Natal, filmes como "Te pego lá fora", "Goonies", "A Coisa" e "História sem fim". Aquela florzinha que dançava conforme a música, o Lango Lango, medo do Freddie Krueger e do Boneco Assassino, pular corda e elástico, lambada...
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