Soraia: Leitura dos mortos


O último texto da série sobre zumbis vai mostrar um pouco sobre a literatura que existe sobre o tema. The Walking Dead por destrinchar o tema por meio de HQs (histórias em quadrinhos) tem bastante mérito e teve as suas vendas impulsionadas principalmente pelo sucesso da série no Brasil e no mundo. Se você quer dar uma olhadinha nas HQs, acesse este link (http://www.thewalkingdead.com.br/). Nele poderá encontrar não apenas as HQs como ainda informações sobre a série e discussões de fãs sobre o assunto. Além de impulsionar o consumo por histórias em quadrinho, filmes e séries, The Walking Dead também serviu para atrair o olhar do público para os livros sobre o tema. Há diferentes obras tanto no Brasil como no mundo. Basta selecionar de acordo com o seu interesse. Abaixo, separei algumas obras que merecem um pouco mais de atenção em itens. 


Li e aprovo

Alguns dos livros que já li sobre o assunto mencionei no último texto, que foram World War Z e Guia de sobrevivência aos zumbis, ambos de Max Brooks. Sinceramente, achei a leitura mais divertida e fluida do Guia; WWZ foi meio enfadonho e me fez pensar em desistir da leitura várias vezes pelo caminho, mas no final valeu a pena e vai ganhar uma adaptação no cinema. Outros livros são Cemitério Maldito e Celular, do mestre do terro Stephen King. Nenhuma das duas obras versam sobre os zumbis do gênero “comedores de cérebro humano”, mas sim de uma abordagem mais ampla do termo. Em Cemitério Maldito, os mortos (inicialmente animais) são enterrados em um cemitério e voltam à vida dias depois. No entanto, toda vez que retornam, voltam de uma maneira diferente, com intenções assassinas, para ser mais precisa. Já em Celular, S. King conta a história de seres humanos que foram transformados em zumbis com poderes telepáticos ao serem atingidos por uma “força” quando estavam usando seus celulares. Particularmente, sou superfã de SK. Assim, na minha humilde opinião, os dois são ótimas pedidas. A trilogia Apocalipse Z, do espanhol Manel Loureiro, é outra excelente oportunidade de entender um pouco mais sobre o tema. Manel começou a escrever em um blogs contos sobre o apocalipse zumbi. A iniciativa deu tão certo que ele transformou os textos em livros. Sua facilidade com as palavras e, até porque não dizer, teorias da conspiração um tanto quanto prováveis, tornam esses três livros algo bastante interessante para quem gosta dos mortos-vivos. 



Literatura estrangeira

Estes dois próximos livros fazem para da minha lista de desejos: The Rising, de Brian Keene, e Zumbis – O livro dos mortos, de Jamie Russell. O primeiro aborda uma iniciativa científica que, acidentalmente, abre um buraco negro por meio do qual demônios chegam à Terra e assumem os corpos de pessoas mortas. A partir daí, inicia-se o problema. O segundo, por sua vez, trata de um relato detalhado sobre os zumbis, explicando os diferentes tipos de zumbis que existem, filmes sobre o assunto, entre outros tópicos.


Literatura nacional 

No Brasil, temos também escritores interessados em discorrer livremente sobre o tema. Entre as obras produzidas estão Terra Morta (Tiago Toy), Morgan: o único e O titereiro dos mortos (ambos de Douglas Eralldo), Apocalipse Zumbi – os primeiros anos (Alexandre Callari), Zumbis – Quem disse que eles estão mortos (organização de Ademir Pascale), Protocolo Bluehand: zumbis (Abu Fobiya, Alexandre Ottoni, Deivi Pazos) e Areia nos Dentes (Antônio Xerxenesky). Confesso que ainda não li nenhum desses livros, mas convido-os a fazer algo que fiz recentemente e não me arrependi: comprar um livro sem qualquer referência, apenas porque o tema lhe pareceu interessante. Em dezembro do ano passado, ao entrar em uma livraria para comprar alguns livros para as minhas aulas, me deparei com a obra Necrópolis, de Douglas MCT. Foi uma grata surpresa. Bem escrita e envolvente, a história traz muito das características do autor, que tem experiência em roteirização de filmes, quadrinhos e seriados. Não era sobre zumbis; era realidade fantástica, algo que eu adoro, e gostei muito de ter me permitido ir além de escritores consagrados e populares. 






The Walking Dead 

Não feliz em invadir a TV, The Walking Dead foi parar nas páginas dos livros. A primeira obra veio em 2011. Intitulada The Walking Dead: Rise of Governor (The Walking Dead: a ascensão do Governador), a história trata, como o próprio título diz, o surgimento da figura do Governador e como e porque ele se consolida como líder dos sobreviventes e assassino nas horas vagas. O segundo livro é o The Walking Dead: The Road to Woodbury (The Walking Dead: o caminho para Woodbury) e versa sobre uma sobrevivente que vê em Woodbury uma saída para se livrar dos mortos-vivos. Mal sabe ela que os vivos podem, às vezes, serem mais perigosos que os zumbis. 

Obras consagradas e zumbis

Quando a infecção chega a um nível alarmante, os zumbis invadem até os lugares mais inóspitos e improváveis. É o que vemos em alguns livros como Orgulho, Preconceito e Zumbis (de Jane Austin – sendo irônico, claro – e Seth Graham-Smith), Alice in Zumbieland (de Nickolas Cook) e Branca de Neve e os sete zumbis (de Abu Fobiya). Todas as obras têm em comum pegar os personagens principais das histórias literárias já consagradas e colocá-los em um ambiente hostil, repleto de mortos-vivos. 

 E aí? O que achou? Arriscaria seus miolos nessas aventuras?

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