Oi, gente! Hoje resolvi escrever sobre uma trilogia que me conquistou em um nível bastante parecido a Harry Potter e Alice. Trata-se de Jogos Vorazes, escrita por Suzanne Collins. De imediato condeno aqueles que colocam a trilogia no mesmo patamar da saga Crepúsculo. Nada contra a saga, mas Hunger Games está longe de ser algo superficial. Sim, temos um triângulo amoroso. Sim, temos adolescentes como protagonistas. Mas, a história tem muito mais nuances políticas e psicológicas do que podemos imaginar.
Em um futuro distante, a Terra é assolada por guerras e por catástrofes naturais. Pedaços habitáveis de terra são disputados de maneira sangrenta. O que sobra é Panem, um "país" formado por distritos. Cada distrito fornece os subsídios necessários para o bom andamento da Capital, entre eles, tecnologia, jóias, alimentos, energia etc. As pessoas que vivem na Capital estão cercadas de luxos e riquezas, ignorando a vida miserável que leva a maior parte dos distritos. Revoltados com essa disparidade histórica, os distritos se rebelam, atacando ferozmente a Capital. Ela resiste e vence a disputa, principalmente por conta de seu posicionamento geográfico estratégico, subjulgando os vencidos. Como punição pela rebelião, a Capital dizima um de seus distritos e, ao mesmo tempo, cria os Jogos Vorazes, que consistem em um reality show no qual crianças de 12 a 18 anos devem lutar até a morte. Cada distrito deve enviar seus tributos, os quais são sorteados ou simplesmente podem ser voluntários, sendo obrigatoriamente um menino e uma menina.
A história começa justamente quando Prim, irmã caçula de Katniss, é sorteada e ela se oferece para substituir a irmã. As cenas de violência (e, acredite, o filme não descreve nem 10% delas como acontece nos livros) e os aspectos políticos que envolvem a trama justificam o fato de a trilogia não ser para adolescentes. Além disso, a linguagem fácil, as ricas descrições de cenas e personagens, bem como as reviravoltas na trama fazem com que você devore os três livros.
Outro aspecto que é bastante interessante é que as personagens não são poupadas de dor e sofrimento, o que garante a imprevisibilidade da história e do desfecho dos personagens. Esse aspecto eu já havia percebido em outras obras, tais como Games of Thrones e a saga de Ender (que se inicia com Ender's Game). Aliás, quem ainda não começou a ler/ver ambos, sugiro que comece o quanto antes. Não irá se arrepender! Como já mencionei no texto, trata-se de uma trilogia. Ela se inicia com o "Jogos Vorazes", depois vem "Em Chamas" e, por fim, temos "A Esperança".
Como tantas outras adaptações cinematográficas de sucesso, o último livro foi dividido em dois filmes. Sinceramente, por mais que ache que as adaptações estão sendo bastante fiéis e convincentes - embora ainda sinta falta desta ou daquela cena - não creio que precisava ser abordado em duas películas, uma com estreia este ano, e a segunda parte, em 2015. Ao contrário de HP e de GoT, estes livros têm em média 200 páginas, o que por si só não justificaria tal abordagem. No entanto, depois que vi transformarem "O Hobbit", obra relativamente curta também, em três filmes - ainda que sustentados com vários conteúdos de outros livros do Tolkien - acho que nada mais é impossível, quando o propósito é ganhar dinheiro.
De qualquer forma, foi apresentado recentemente o primeiro trailer oficial de "A Esperança - parte I", e que você pode conferir aqui:
E, aí? Ficou animado? Eu sim e não vejo a hora da estreia! Que a sorte esteja sempre a seu favor...
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