Antes de tudo um pequeno fato: sou péssimo em rotular ritmos e gêneros
musicais, e minha falta de interesse em ir atrás de informações sobre o assunto
nunca vai me permitir ser um crítico musical, portanto, as opiniões aqui
expressas não são nada além das minhas próprias sensações aos ouvir os discos
citados.
Vamos lá para os queridinhos de outubro!
Comecei o mês sendo presenteado com o novo CD da banda Tópaz, o “Nós
Somos Os Piores”. O disco, como os anteriores, foi disponibilizado para
download gratuito pela banda no site www.nossomosospiores.com.
O álbum, que contém dez faixas inéditas, foi lançado no dia 1/10, sem
aviso prévio, para surpresa e alegria dos fãs que acompanham a banda. O quarto CD de inéditas não difere muito dos seus antecessores, mas não
peca por isso. Mais uma vez vemos a Tópaz em sua zona de conforto, fazendo o
que sabe fazer de bom e de melhor, sem cometer nenhum deslize comprometedor.
As letras das faixas do disco estão repletas de mensagens positivas,
músicas sobre relacionamentos amorosos, sobre a vida, um trabalho repleto de
frases marcantes e de humor, que é marca registrada da Tópaz.
Minhas músicas preferidas do “Nós Somos Os Piores” são: “O Roteirista”,
“Duas Rodas Ou O Altar”, “Mais Difícil Que Escrever
Macaulay Culkin” e “Quando A Gente Cresce”
No dia 6/10 fui mais do que surpreendido, eu fui praticamente abduzido
mesmo. A pegadinha meio reggae que o Forfun apresentou em "Alforria" tomou conta de mim. A música é uma das que integram o mais novo trabalho de estúdio da banda, que
recebeu o titulo de “Nu”.
Imaginem minha felicidade quando ouvi esse CD inteiro e deparei com uma variedade musical que me faria querer pular e gritar a cada
faixa que passava?! Pois bem, além de uma variedade de estilos, que vão do hardcore, groove, funk, rap,
reggae e hip-hop, “Nu” traz uma critica social bem trabalhada em suas faixas. No novo disco da banda, políticos e religiosos oportunistas são
alfinetados, e todo tipo de gente (trabalhadores, usuários de drogas, pobres, ricos,
cultos) são representados.
A faixa “Alforria”, que foi a primeira que ouvi, é uma tapa na cara da
sociedade que acha que a escravidão acabou. A crítica social e política presente na música
chama nossa atenção para uma ideia contemporânea de escravidão, a qual nem todo
mundo se percebe adestrado, controlado, e, de fato, semiescravizado.
Minhas músicas preferidas do “Nu” são: “Alforria”, “Previsão do Tempo”,
“O Baile Não Vai Morrer” e “Coisa Pouca”.
Leighton Meester poderia muito bem ir ao cartório e colocar Blair no
lugar do seu nome. É assim que eu prefiro chamá-la, é assim que a maioria das
pessoas que a veem a conhece. O que pouca gente sabe é que a mocinha já esteve
no cenário musical anteriormente, e tinha até CD com previsão para 2009, que
depois de ser adiado várias vezes pela gravadora, acabou sendo cancelado de
vez.
Agora em 2014, cinco anos depois da primeira tentativa, Leighton lança
o “Heartstrings”, seu primeiro álbum, por meio de sua própria gravadora. E que
se dane a gravadora anterior, que arquivou o primeiro trabalho dela.
Em 2009, Meester chegou a apresentar sua voz em alguns hits. “Somebody
To Love”, faixa que seria o carro-chefe de seu álbum em 2009, cancelado pela Universal
Republic Records, tinha a parceria do ainda não mundialmente estourado Robin
Thicke, e chegou até a ganhar um clipe.
Outro grande hit foi uma participação que ela fez em “Good Girls Go Bad”, que
projetou Cobra Starship pro mundo, mas não deu o mesmo espaço nos
holofotes para a estrela de Gossip Girl.
Se o álbum de Leighton Meester tivesse rendido mesmo em 2009, não dá
pra saber se o “Heartstrings” tomaria a vida que tomou hoje, uma vez que
naquele período a cantora/atriz tinha uma pegada totalmente pop. O disco de estreia de Leighton é sensível e íntimo, apresenta toda sua
delicadeza vocal e vários instrumentais nitidamente maravilhosos, como o primeiro single divulgado.
Minhas músicas
preferidas do “Heartstrings”são: “Heartstrings”, “Good For One Thing” e “Blue
Afternoon”.
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