Nesta semana perdemos Carrie Fisher, nossa eterna Princesa Leia. Um personagem com título de princesa, mas que foge totalmente do convencional que estamos acostumados a ver nos filmes da Disney, por exemplo. E assim funciona em todos os episódios de uma das mais famosas sagas do cinema mundial: Star Wars trouxe não só Leia, mas também Amidala, Rey e Jyn; mulheres revolucionárias que, mesmo fazendo parte de uma ficção, ainda sim conseguem ser inspiradoras.
E o que pudemos assistir ao longo dos anos foi uma atriz marcada por um personagem homérico, e que ao invés de se revoltar com isso, usou esta imagem ao seu favor para transmitir uma mensagem de força, coragem e luta às mulheres. Alguém que se vestiu de escrava para o filme, mas sempre aconselhou a mulherada a nunca serem escravas de ninguém, e nem da própria vaidade, dizendo coisas do tipo "Juventude e beleza não são uma conquista. São produtos do DNA e do tempo. Não prenda sua respiração por eles" e "Não seja uma escrava como eu era. Lute pelo seu figurino. Continue lutando contra o traje de escrava".
É notável a marca de Leia em cada personagem feminino e de peso em Star Wars, e com certeza a sua presença na continuação da saga foi fundamental para ilustrar isso. E o mais legal de tudo é que Carrie gravou o episódio 8 todinho, deixando mais saudade para gente. Será impossível assistir ao próximo lançamento sem aquele apertinho no coração.
Descanse em paz, Carrie. Que a força esteja com você, onde quer que esteja.
"Eu digo para meus amigos mais jovens, que não importa como eu morra, quero que seja dito que eu me afoguei na luz da lua, estrangulada pelo meu próprio sutiã."
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