Se tem uma mulher que conseguiu destronar Natalie Portman do meu coração, esta mulher se chama Jessica Chastain. Se ela soubesse o quanto eu a admiro não só pelo seu talento, como por sua postura diante de certas causas, acredito que ela ia topar ser minha BFF, a ponto de vir tomar um chá com bolachas no #aptocinquentatonsdecinza e tudo!
Sua carinha pode ser facilmente confundida com a da outra diva Bryce Dallas Howard, e ela mesma já contou em uma entrevista para o Late Show, com Jimmy Fallon, que o começo de sua carreira foi até favorecido por esta semelhança "quando eu ainda fazia somente teatro, as pessoas me parabenizavam no final do espetáculo pelo meu desempenho no filme A Vila". E se você assistiu o filme "Histórias Cruzadas", certamente as viu contracenando juntas, ao lado de um grandioso abrilhantado por Viola Davis e Emma Stone.
Falando em carreira, a de Jessica não começou tão cedo como de suas outras colegas de trabalho. Seu primeiro papel grandioso foi somente em 2008, no filme independente Jolene, quando Jessica tinha 31 anos. Antes disso, a atriz fazia algumas pontas em programas produzidos para a televisão americana. Três anos depois, seu trabalho como Celia Foote em Histórias Cruzadas lhe rendeu cinco indicações à grandes prêmios, incluindo o Oscar e o Globo de Ouro. No ano seguinte, Jessica preencheu a prateleira de sua casa com nove, repito, NOVE prêmios por sua atuação em A Hora Mais Escura.
Jessica nasceu (ruiva) e em Sacramento, na Califórnia, em 24 de março de 1977. Foi criada pela mãe, uma chefe de cozinha vegetariana, e seu padrasto, um bombeiro. Sua mãe engravidou ainda na adolescência, e seu pai, na época um jovem músico, nunca participou de sua vida. Ela nem curte falar muito sobre isso publicamente.
Chastain é muito conhecida por escolher interpretar somente papéis fortes e marcantes, além de ser super levantar a bandeira de causas feministas (incluindo as que abrem o debate em Hollywood sobre a diferença de salários entre atores e atrizes) e em prol dos bichanos. É muito comum vê-la em seu Instagram com animais em seu colo, e o amor absurdo que ela tem por cães. Muito minha amiga, né gente?
E sobre sua vida pessoal, ela é daquele tipo que não precisa ficar falando sobre o que acontece pra sair na mídia, sabe? Super discreta, nunca se sabe se ela namora ou não, os boys que ela sai pra jantar ou não, nem nada disso. Se eu que nem sou famosa, saio pra jantar com o boy e sempre trombo com alguém conhecido na rua... como ela consegue?
Difícil escolher um trabalho favorito desta mulher, viu? Gostei muito de sua atuação como Eleanor Rigby, e até falei deste filme neste post aqui. A Hora Mais Escura e Os Infratores ficaram muito mais interessantes com sua presença, e Interestelar é aquela obra de cair o queixo. Quando anunciam um novo longa com ela, já sei que se trata de um senhor filme.
Acho que a admiração por Jessica é um conjunto da obra. Ela não é só uma mulher lindamente madura, mas também é alguém que consegue mostrar que a beleza também tem a ver com postura. Alguém que defende causas sem se tornar uma pessoa extremista. Respeitada e admirada por todos com quem já trabalhou, e acima de tudo, alguém que se destaca somente pelo seu talento, e nada mais. E que talento, né?
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