Quem é Colleen Hoover, a escritora que ganhou meu coração


Desde o ano passado que eu venho devorando um livro atrás do outro de Colleen Hoover, uma escritora norte-americana que possui uma escrita bastante característica. Seus livros são tão envolventes, tem uma narrativa tão fluída, que quando você se dá conta, leu um livro inteiro em apenas um final de semana sem nem notar as horas passarem.

No grupo literário que faço parte lá no Whatsapp, com poucas mais incríveis pessoas que amam ler diversos gêneros literários diferentes, a CoHo é uma das mais presentes entre nossas trocas de mensagens. Aliás, foi a Ju Esgalha (quem já citei várias vezes por aqui) que me apresentou esta mulher talentosa, com um trecho do livro Confesse que ela publicou em seu Stories. Agora pense: se com apenas um único trecho de um livro a Coho me pegou, imagina com os livros inteiros?


Autora best-seller do New York Times, Colleen produz estórias com plot twists sensacionais. Suas tramas variam bastante - já teve livros com uma pitada de suspense, outros com enigmas criativos, outros com assuntos muito necessários para trazer o debate, como violência doméstica, infertilidade, abuso sexual e infantil, mas todos sempre são regados com romance de qualidade. 

Vou apresentar a vocês as obras de CoHo que já li e minhas impressões sobre cada uma delas. Não vou dar muitos detalhes de cada trama, para que você não perca a surpresa ao ler cada uma delas - esta é a graça dos livros da autora! Algumas das resenhas foram publicadas por mim no Skoob (me segue lá!), e conforme eu for lendo novos livros, vou fazendo um upgrade por aqui:


Confesse



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Meu primeiro livro de Coho e também o meu preferido.  Também acredito que é uma ótima estória para ser a apresentação de Colleen à você, pois trata-se de uma trama leve, apresentada ao leitor ao mesmo tempo que os personagens descobrem sobre os fatos, com um final surpreendente e um epílogo inimaginável!
O que mais me atraiu neste enredo foi Owen criar quadros através de confissões anônimas deixadas na caixa de mensagens de seu atelier. E no desenrolar de toda a trama, você se apaixonará não só pela inspiração dele, mas também por seu altruísmo e paciência.

Sinopse:

Da autora das séries Slammed e Hopeless, um romance sobre arriscar tudo pelo amor — e sobre encontrar seu coração entre a verdade e a mentira. Auburn Reed perdeu tudo que era importante para ela. Na luta para reconstruir a vida, a jovem se mantém focada em seus objetivos e não pode cometer nenhum erro. Mas, ao entrar em um estúdio de arte à procura de emprego, Auburn não esperava encontrar o enigmático Owen Gentry, que lhe desperta uma intensa atração. Pela primeira vez, Auburn se vê correndo riscos e deixa o coração falar mais alto, até descobrir que Owen está encobrindo um enorme segredo. A importância do passado do artista ameaça acabar com tudo que Auburn mais ama, e a única maneira de recompor sua vida é mantendo Owen afastado.


O lado feio do amor



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Com um livro de apresentação como Confesse, " O lado feio do amor " acabou não sendo um livro tão surpreendente para mim, pois é uma história mais simples e sem surpresas - você sabe exatamente como ele terminará. Mas não é, de forma alguma, um livro ruim (na verdade ainda não li um livro de CoHo que eu não tenha gostado). A história é mais "caliente", mas até esses momentos sexuais tem uma narrativa bonita e nada vulgar. Vale a leitura para deixar o nosso coração em dia com a empatia (e também para passar o tempo com uma historinha de arrancar suspiros).

Sinopse:

Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo... apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor.
O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.


Um caso perdido



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A estória de Sky e Dean nada mais é do que uma bela lição que já estamos até cansados de ouvir: nem sempre o que parece ser, é de verdade. Mais do que as aparências podem mostrar, saber o lado da história do outro é fundamental, principalmente se este outro tem muito o que contar. Tudo o que Sky imagina sobre sua vida pode não ser de verdade, e tudo o que Dean esconde pode muito bem desmentir o que contam sobre ele, mas ele não está muito preocupado com isso. 
Esta é a versão de Sky da trama.

Sinopse:

Às vezes, descobrir a verdade pode deixar com menos esperança do que acreditar em mentiras. Sky nunca sentiu verdadeira atração por nenhum dos muitos garotos com quem esteve. Após anos estudando em casa convence sua mãe a fazer o último ano letivo na escola. É quando conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.


Sem esperança

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"Sem esperança" conta a mesmíssima estória de "Um caso perdido", mas na visão de Dean. É um livro que pode ser cansativo para quem não curte este tipo de experiência, mas essencial para quem deseja conhecer a versão do outro protagonista, e entender seus motivos e motivações. 

Sinopse:

Com a ajuda Dean Holder, Sky descobriu segredos familiares chocantes e reviveu lembranças e sentimentos que tinham deixado profundas cicatrizes. Mas toda história tem dois lados. E agora chegou a hora de descobrirmos a verdade a respeito dele. Assombrado pela culpa e pelo remorso por não ter conseguido salvar Hope nem Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva e desconta sua raiva em qualquer um que tente desafiá-lo. Ele nunca imaginou que voltaria a ver Hope algum dia, e não acredita na própria sorte ao se deparar com ela depois de tantos anos. No entanto, Holder não poderia supor que o sofrimento seria ainda maior após o reencontro. Em Sem esperança, o jovem revela como os acontecimentos da infância de Sky afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele enfim será capaz de se reconciliar consigo mesmo.


Métrica



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Métrica é a primeira estória de uma série de 3 livros da autora, e é o meu preferido da trilogia. A trama de Lake e Will é narrada de uma maneira muito carinhosa, com o jeitinho típico da autora de nos cativar em poucos capítulos. Mas, apesar do romance ser o foco, muitas lições são ofertadas de maneira bonita, como por exemplo, superar não só situações que estão fora do nosso controle, como também superar perdas lastimáveis. 
Li este livro em apenas dois dias e nem senti esse tempo passar. Recomendo.

Sinopse:

Após a morte do pai, a ausência torna-se a maior companheira de Lake. A responsabilidade pela mãe e pelo irmão caçula a congelam num limbo de luto e dor. Por fora, ela parece corajosa e tenaz; por dentro, está perdendo as esperanças. E se mudar do único lar que conheceu não ajuda em nada.
Agora em uma nova casa, em uma nova cidade, ela precisa achar seu caminho. E um rapaz apaixonado por poesia pode ser o guia perfeito. Quando conhece o novo vizinho, Layken imediatamente sente uma intensa conexão. Algo que finalmente parece desanuviar um pouco sua realidade.
Mas o caminho da verdadeira felicidade não é feito de tijolos dourados, e logo uma revelação atordoante faz o novo relacionamento ser bruscamente interrompido. O dia a dia vai se tornando cada vez mais doloroso à medida que eles se esforçam para encontrar um equilíbrio entre os sentimentos que os aproximam e as forças que os separam. 
Layken e Will precisam decidir se o amor é mesmo a maior das recompensas. E se estão dispostos a tudo para vivê-lo. Até mesmo magoar um ao outro. Na poesia dos dois, talvez a estrofe perfeita seja solitária e ímpar. E amor rime com dor.


Pausa



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Honestamente? É somente um livro bonitinho, mas desnecessário. A história é um tanto quanto previsível, e comparado aos outros trabalhos da autora, Pausa é clichê, e abaixo da qualidade dos outros títulos dela. Embora a história poderia ter acabado no Métrica sem problemas, não é um livro ruim.

Sinopse:


Destinados um ao outro, Layken e Will superaram os obstáculos que ameaçavam seu amor. Mas estão prestes a aprender, no entanto, que aquilo que os uniu pode se transformar, justamente, na razão de sua separação. O amor pode não ser o bastante. Depois de testado por tragédias, proibições e desencontros, o relacionamento de Layken e Will enfrenta novos desafios. Talvez a poesia desse casal acabe num verão solitário... Sem direito a rimas ou ritmo. A ex-namorada de Will retorna arrependida de ter deixado o rapaz. E está disposta a tudo para reconquistá-lo. Insegura, Layken começa a ler novas reações no comportamento do rapaz. E na insistência para adiar a "primeira vez" de ambos. Presos em uma ironia cruel do destino, eles precisam descobrir se o que sentem é verdadeiro ou fruto da extraordinária situação que os uniu. Será que é amor? Ou apenas compaixão? Layken passa a questionar a base de seu relacionamento com Will. E ele precisa provar seu amor para uma garota que parece não conseguir parar de "esculpir abóboras". Mas quando tudo parece resolvido, o casal se depara com um desafio ainda maior - e que talvez mude não só suas vidas, mas também as vidas de todos que dependem deles.



Essa Garota

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Segui a risca a dica que li nas resenhas sobre este livro: deixei para lê-lo bem depois dos dois primeiros da trilogia. De fato a história do primeiro livro se repete aqui, mas pela perspectiva de Will, e o diferencial são os pequenos capítulos intercalados com a lua de mel do casal. Fiz a leitura só para cumprir minha meta de ler todas as obras da CoHo, mas os protagonistas desta história, definitivamente, não me cativaram: um casal bem enxaquequinha, meloso e possessivo.


Sinopse:

O desfecho da história de paixão, amor e mágoa que conquistou a todos O amor de Will e Layken enfrentou ― e venceu ― proibições, impedimentos, ciúme, tragédia. Mas, agora casados, os dois se sentem seguros do sentimento que os une. Lake e Will estão em plena lua de mel, encantados com o futuro que têm pela frente. Lake quer saber tudo que há para saber sobre o marido ― mesmo quando este se torna reticente quanto a despertar memórias dolorosas. Pouco a pouco, Lake convence Will a desembaraçar os nós da própria história e, pela primeira vez, seus mais íntimos sentimentos e pensamentos ganham voz. Sob a ótica de Will, revisitamos os bons e maus momentos. E conhecemos alguns fatos chocantes. O futuro de Will e Lake agora depende de como os dois lidarão com essas revelações.


Nunca Jamais



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Há uma única palavra que resume este livro: SENSACIONAL!
A história me prendeu a um ponto que praticamente devorei o livro em todos os momentos livres que tive dos 3 dias que o li. 
Se procura por uma história que irá te entreter bastante, comece Nunca Jamais hoje!
Minha única ressalva é que a trilogia (sim, este é o primeiro livro de 3) poderia ser um único livro numa boa. As histórias são curtinhas e bastante envolventes.
Curiosidade: CoHo escreveu este livro junto com Tarryn Fisher, autora de Antes de dormir e A garota no trem.

Sinopse:

Charlize Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde a infância. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram... Todas as recordações desapareceram. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar.

Charlize e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.


Nunca Jamais 2

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Nunca terminei um livro tão rápido! Devorei a segunda parte de Nunca Jamais em apenas 5 horas, e me segurei para não começar a terceira parte, porque precisava dormir! Nesta curta trama, os personagens continuam tentando entender o que se passam com eles, e as respostas parecem estar cada vez mais perto. Só me fez ter mais vontade de ler a terceira e última parte logo!

Sinopse:

A segunda parte do suspense romântico de tirar o fôlego Nunca Jamais. Um garoto abre os olhos e sequer se lembra que seu nome é Silas. O telefone toca... “Encontrou ela?”, pergunta a voz do outro lado da linha. Quem é ela? Quem sou eu? Charlie se vê presa em um lugar parecido com quartos de hospital (ou de um manicômio). Também não se lembra de nada, nem sequer do próprio rosto. O tempo passa e ninguém vem salvá-la. Ela precisa escapar por conta própria. Aos poucos, os dois descobrem que vêm perdendo a memória em períodos cíclicos. E também que se amam imensamente. Numa corrida para descobrir a razão dos apagões em suas memórias, Silas e Charlie acabam descobrindo muito mais sobre si e os mistérios que envolvem suas famílias. Mas muito em breve vão esquecer tudo de novo. E precisam estar juntos para evitar o pior.


Nunca Jamais 3

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Ao ler os dois primeiros livros da trilogia, me vi completamente envolvida em uma trama cheia de mistérios, temperada com o romantismo típico (e delicioso) da autora. O terceiro livro não era bem o que eu esperava (não que eu esperasse um desfecho específico, - eu não fazia ideia de como a história terminaria - mas esperava algo mais grandioso), mas talvez a mensagem esteja exatamente na simplicidade. 
Por mais que a história seja fantasiosa, já pararam para pensar quantas coisas boas perdemos quando damos mais valor ao que nem nos agrega tanto assim? 
Já pararam para pensar quantos relacionamentos se perdem porque a importância de um status ou dinheiro acabam falando mais alto?
Senti que a história nada mais era do que uma analogia a tudo isso. Pode não ter sido um desfecho grandioso pelo qual eu aguardava, mas me fez refletir sobre a importância da simplicidade, dos pequenos momentos, que podem se tornar memoráveis quando damos valor a eles.

Sinopse:

No muito aguardado último volume da série Nunca jamais, Silas e Charlize devem mergulhar fundo em seu passado para descobrir quem são e quem querem se tornar. Correndo contra o tempo atrás das respostas, serão eles capazes de se reencontrar e reestabelecer os velhos laços, ou estará tudo perdido para sempre?


Tarde Demais

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Devorei este livro em 5 dias e realmente foi uma experiência totalmente diferente do que a autora já escreveu. O mais irônico de tudo é que terminei de ler a historia de Sloan, uma mulher com um passado tão triste quanto o seu presente, no dia internacional das mulheres. A trama tem um drama angustiante, que conta com temas delicados como estupro, esquizofrenia e relacionamento abusivo, mas suavizado com o sentimento que ela e Carter/Luke nutriram um pelo outro.

Sinopse:

Para proteger o irmão, Sloan foi ao inferno e fez dele seu lar. Presa em um relacionamento com Asa Jackson, um perigoso traficante, parece impossível, para ela, enxergar uma saída. Imersa em uma casa incontrolável que mais parece um quartel general, rodeada por homens que ela teme e sem um minuto de silêncio, também parece impossível encontrar motivos para se sentir bem. Até Carter surgir. Sloan é a melhor coisa que já aconteceu a Asa. E, se você perguntasse ao rapaz, ele diria que também é a melhor coisa que já aconteceu a Sloan. Apesar de a garota não aprovar seu arriscado estilo de vida, Asa faz o que é preciso para permanecer sempre um passo a frente em seu negócio e proteger sua garota. Até Carter surgir. A chegada de Carter pode afetar o frágil equilíbrio que Sloan lutou tanto para conquistar, mas também pode significar sua única saída de uma situação que está ficando insustentável. Colleen Hoover não tem medo de escrever sobre assuntos delicados, e Tarde demais prova isso. Perpassando as formas mais cotidianas de machismo até as formas mais intensas e cruéis de abuso, a autora mergulha na espiral atordoante que é um relacionamento abusivo.

Talvez um dia



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Em Talvez um dia, Colleen Hoover aborda a questão moral em dois aspectos diferentes, e que provam a mim o que sempre desconfiei: na vida, as únicas duas coisas as quais não temos controle são: saúde e sentimentos.
A história é linda, os personagens são apaixonantes, a química e cumplicidade que rola entre eles é intensa e inspiradora, e queria colocar Sydney e Ridge em um potinho.

Sinopse:

Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex-melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento; tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava tinham um caso. Até que o soco foi merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge, um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.

Talvez Agora



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De todos os livros da CoHo (e olha que já li quase todos), este foi o que menos me apeguei. A continuação do "Talvez um Dia" poderia ter sido uma história diferente, mostrando mais da Maggie, seus desafios com a doença e suas aventuras vividas ao lado de Jake, por quem ela resistiu ao máximo de se entregar por motivos bestas, diga-se de passagem. Mas Talvez Agora não passou nem perto disso - tivemos uma história sem nenhum acontecimento marcante, o mais do mesmo de Sidney e Ridge (que poderiam ter sido esquecidos nessa trama por não trazerem NADA de novo para a história) e um final extremamente clichê e sem graça. 
Esperava bem mais dessa história, honestamente.

Sinopse:

Talvez agora – Sequência de Talvez um dia – coloca em evidência a vida dos personagens apresentados no livro anterior após Ridge e Sydney terem, finalmente, oficializado seu relacionamento.

Agora que o relacionamento de Ridge com Maggie terminou, ele e Sydney estão explorando completamente essa nova liberdade de expressar seus sentimentos. No entanto, ele e Warren são o único suporte de Maggie... e devem aprender a lidar com a situação nesse novo contexto.

Enquanto isso, Maggie está desfrutando da nova etapa de sua vida, embora ainda sinta algum ressentimento por tudo o que aconteceu. Após tantos anos vivendo uma relação já estável – e morna – com Ridge, Maggie não consegue prever o que a aguarda. A insegurança com relação a sua doença, o desejo de independência e a ânsia de viver novas e empolgantes experiências É nesse meio que entra Jake, o rapaz que a ajudou a cumprir o primeiro item em sua lista de coisas para fazer: pular de paraquedas. Ele está tão interessado nela quanto ela nele, mas Maggie arriscará viver um novo relacionamento e deixar o passado para trás?

Por outro lado, Sydney, ao finalmente engatar a relação com Ridge, se vê realizada... Ridge representa tudo o que sempre sonhou em alguém e a química entre os dois é evidente. No entanto, a constante proximidade de Maggie a preocupa... E, mais uma vez, ela deverá ser forte para lidar com o assunto com o equilíbrio e maturidade que ele exige.

Embalado por uma atmosfera musical e tratando de temas como amizade, lealdade e, principalmente, o real significado de união, Colleen Hoover retorna com a continuação de uma – ou várias? – história de amor, situações-limite e, principalmente, personagens perfeitamente imperfeitos. Talvez agora é contada não só sob um, mas vários prismas – e, como um bom românce, não podem faltar as boas doses de risos e as lágrimas.


Novembro, 9


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Amei a história de Ben e Fallon! Ainda não é um livro que bateu o meu preferido da autora (Confesse), mas posso dizer que é o meu segundo preferido até agora, vai... Ben e Fallon são personagens apaixonantes, conectados, intensos sob medida sem deixar a história piegas. Fora que o enredo me prendeu do início ao fim, e não tem nenhum trecho desnecessário. Recomendo a obra principalmente para quem nunca leu nada da Colleen - assim como Confesse, é uma apresentação digna de seu trabalho sempre muito bem amarradinho!

Sinopse:

Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, bem no dia da sua mudança de Los Angeles para Nova York. A química instantânea entre os dois faz com que passem o dia inteiro juntos – a vida atribulada de Fallon se torna uma grande inspiração para o romance que Ben pretende escrever. A mudança de Fallon é inevitável, mas eles prometem se encontrar todo ano, sempre no mesmo dia. Até que Fallon começa a suspeitar que o conto de fadas do qual faz parte pode ser uma fabricação de Ben em nome do enredo perfeito. Será que o relacionamento de Ben com Fallon, e o livro que nasce dele, pode ser considerado uma história de amor mesmo se terminar em corações partidos?


É assim que acaba



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Ao terminar a leitura de "É Assim Que Acaba",  eu tinha apenas gostado do livro. Mas ao ler a nota da autora, passou a ser uma das minhas histórias favoritas de Colleen. Saber que os principais personagens foram inspirados em seus pais me fez perceber que muitas vezes o que estamos lendo pode ser tão especial para o autor que nem nos damos conta. O livro fala de relacionamentos abusivos e de como as vítimas podem demorar para entender o que está acontecendo, pelo misto de sentimentos nutridos. Não importa que muitas vezes a história pode se tornar previsível, porque na vida real esses fatos também podem ser tão previsíveis quanto, mas a mensagem transmitida pela autora, é de longe, o que mais deve ser levado em conta ao mergulhar nessa leitura.

Sinopse:

Um romance sobre as escolhas corretas nas situações mais difíceis. 
As coisas não foram sempre fáceis para Lily, mas isso nunca a impediu de conquistar a vida tão sonhada. Ela percorreu um longo caminho desde a infância, em uma cidadezinha no Maine: se formou em marketing, mudou para Boston e abriu a própria loja. Então, quando se sente atraída por um lindo neurocirurgião chamado Ryle Kincaid, tudo parece perfeito demais para ser verdade. Ryle é confiante, teimoso, talvez até um pouco arrogante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça — seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade. Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco. Com um livro ousado e extremamente pessoal, Colleen Hoover conta uma história arrasadora, mas também inovadora, que não tem medo de discutir temas como abuso e violência doméstica. Uma narrativa inesquecível sobre um amor que custa caro demais.

É assim que começa



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Li “É assim que acaba” em 2020 e lembro de ter ficado impactada com a história de Lily, e assim como todos os leitores de CoHo, também senti que a personagem merecia ter o seu recomeço mostrado, e ainda bem que a autora atendeu os inúmeros pedidos que recebeu para conceber isso. 

Devorei essa sequência em dois dias, pois enquanto a primeira história foi densa e intensa, aqui tivemos uma generosa recompensa com a protagonista, ideal para a ressaca literária que “é assim que acaba” proporciona. Lily é uma mulher que se descobre mais forte do que imagina, enquanto Atlas mostra a cada página o quanto é capaz de garantir um final feliz a ela e a si mesmo. E nesta narrativa intercalada entre os dois, vemos o quanto as cicatrizes de um relacionamento abusivo pode gerar consequências até mesmo depois do fim. 

“É assim que começa” não é uma história sobre lamber feridas - é sobre renascer, se renovar e recalcular a rota. É sobre se readaptar fora das tragédias, e descobrir que há uma vida muito mais generosa depois de se libertar.

"Não prestamos muita atenção ao que não está dando certo. Prestamos atenção ao que está dando certo, e temos muito o que agradecer."


Sinopse da editora:

Lily Bloom continua administrando uma floricultura. Seu ex-marido abusivo, Ryle Kincaid, ainda é um cirurgião. Mas agora os dois estão oficialmente divorciados e dividem a guarda da filha, Emerson.

Quando Lily esbarra em Atlas ― com quem não fala há quase dois anos ―, parece que finalmente chegou o momento de retomar o relacionamento da adolescência, já que ele também está solteiro e parece retribuir os sentimentos de Lily. Mas apesar de divorciada, Lily não está exatamente livre de Ryle. Culpando Atlas pelo fim de seu casamento, Ryle não está nada disposto a aceitar o novo relacionamento de Lily, ainda mais com Atlas, o último homem que aceitaria ver perto de sua filha e da ex-esposa.

Alternando entre os pontos de vista de Atlas e Lily, É assim que começa retoma logo após o epílogo de É assim que acaba. Revelando mais sobre o passado de Atlas e acompanhando a jornada de Lily para abraçar a sua segunda chance, no amor enquanto lida com um ex-marido ciumento, É assim que começa prova que ninguém entrega uma leitura mais emocionante do que Colleen Hoover.


Todas as suas (im)perfeições



"Posso passar meu tempo concentrada na versão perfeita da vida que jamais terei, ou posso passar meu tempo aproveitando a vida que tenho"

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A delicadeza de Todas as suas (im)perfeições é muito necessária para o tema que o livro aborda. Afinal de contas, não é fácil lidar com a infertilidade quando o casal sonha muito em ter filhos. Mas o propósito de Quinn se tornou tão obsessivo que me peguei em várias partes da história muito frustrada com ela. Por não se dar conta na vida acontecendo em sua volta. Que mesmo diante de sua frustração, uma vida incrível a esperava. 

Os capítulos se intercalam entre a história de quando eles se conheceram e dos dias atuais. Durante os momentos do "agora",  me perguntava a cada questionamento da protagonista "e por que não recalcular a rota em nome do amor? Será que temos que viver eternamente frustrados pelo o que não podemos mudar, ou podemos fazer novos planos de acordo com nossa realidade e se permitir ser feliz? ". 

Senti um certo conflito ao ler o livro, por conta da minha personalidade. Quinn ao mesmo tempo que me reforçava o sentimento da empatia, também me mostrava o quanto me orgulho por não esquecer dos outros setores da minha vida diante de uma frustração. O propósito dela era tão intenso, que nada mais fazia sentido pra ela. Nem mesmo o amor que a uniu com o marido desde o princípio, quando se conheceram no pior dia da vida deles. 

Quinn também me despertou um questionamento incomum, mas que deveria ser comum para todos. A todo momento ela cita que se tornou uma pessoa diferente da que Graham se apaixonou. E ele sente falta daquela versão dela. Mas não seria correto a gente pensar em qual de nossas versões somos melhores, e quais dessas versões gostaríamos de ser? Ela não parecia feliz com a sua nova versão, então qual é o sentido de se conformar em ser a versão que ela menos gostava? Esse é o sentido da vida! Sermos a nossa melhor versão. 

Enfim, como sempre, CoHo me levou as lágrimas, em especial com o capítulo 28. E quem já leu outros livros da autora deve ter notado um sinal de crossover no epílogo.

Sinopse:

Uma história de amor perfeita é suficiente para manter vivo o casamento entre duas pessoas imperfeitas?
Quando a dança começa, a sincronia é perfeita, os passos seguem o ritmo, as mãos não se soltam, os olhos jamais se deixam. Mas a música pode acabar a qualquer momento... É possível valsar no silêncio? Quinn e Graham se conhecem no pior dia de suas vidas; ela chega mais cedo de uma viagem para surpreender o noivo, ele testemunha a traição da namorada. E é assim que ambos acabam no corredor de um prédio, trocando confidências, biscoitos da sorte e palavras de conforto. Fim da dança... se o destino não tivesse outros planos para os dois.

Meses mais tarde, os acordes tocam para o casal mais uma vez e eles se reencontram. Graham está convencido de que são almas gêmeas. Quinn jamais se sentiu dessa forma antes. A intensidade do sentimento os assusta, mas, ainda assim, eles mergulham de cabeça.

O casamento é tudo o que sonhavam, a parceria perfeita. Mesmo nos momentos difíceis, sabem que podem contar com o outro. Nenhum deles desiste do amor que sentem. Até que a primeira nota dissonante abala a sinfonia do casal. Quinn parece estar disposta a trocar tudo o que é pela única coisa que não consegue ser: mãe.

A luta do casal por um filho arrisca os alicerces da relação. Quinn não pode engravidar. Graham não é um candidato para adoção por conta de um erro do passado. O impasse os deixa parados no salão, no silêncio. A orquestra está em suspenso. Os dois parecem surdos para a música do amor de ambos. Será que é possível voltar a ouvir? A dançar? Ou será que vão descobrir a mais triste verdade de todas... que, às vezes, apenas amar não é o bastante?


As mil partes do meu coração

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Os livros da Colleen Hoover costumam ser sempre densos. A leitura nunca é leve, mas ela consegue fazer disso algo muito positivo, pois a autora consegue fazer com que nos sentimos imersos ao tema que ela quer abordar de uma forma muito reflexiva. "As mil partes do meu coração" não sai desta característica, e nos faz pensar com mais atenção em situações que infelizmente se tornam cada vez mais comum em nossa sociedade: depressão, abuso e fobias. É interessante analisar como uma atitude impulsiva da protagonista consegue mexer com todos de sua família, mas não de forma empática, mas de uma maneira que desperta todos para os problemas que estão sendo jogados para baixo do tapete. A história narrada em apenas alguns dias mostra muito o que acontece na vida real: famílias que se mantém desconectadas porque cada integrante vive na sua bolha, e enxerga o outro por sua perspectiva, muitas vezes errada. Indico este livro de olhos fechados para quem precisa de alguma forma encontrar um acalento diante de problemas familiares e também psicológicos - pois como disse Sagan: as vezes um erro não precisa de consequências, e sim de um perdão.

Sinopse:

Para Merit Voss, a cerca branca ao redor da sua casa é a única coisa normal quando o assunto é sua família, peculiar e cheia de segredos. Eles moram em uma antiga igreja, batizada de Dólar Voss. A mãe, curada de um câncer, mora no porão, e o pai e o restante da família, no andar de cima. Isso inclui sua nova esposa, a ex-enfermeira da ex-mulher, o pequeno Moby, fruto desse relacionamento, o irmão mais velho, Utah, e a gêmea idêntica de Merit, Honor. E, como se a casa não tivesse cheia o bastante, ainda chegam o excêntrico Luck e o misterioso Sagan. Mas Merit sente que é o oposto de todos ali.
Além de colecionar troféus que não ganhou, Merit também coleciona segredos que sua família insiste em manter. E começa a acreditar que não seria uma grande perda se um dia ela desaparecesse. Mas, antes disso, a garota decide que é hora de revelar todas as verdades e obrigá-los a enfim encarar o que aconteceu. 
Mas seu plano não sai como o esperado e ela deve decidir se pode dar uma segunda chance não apenas à sua família, mas também a si mesma. As mil partes do meu coração mostra que nunca é tarde para perdoar e que não existe família perfeita, por mais branca que seja a cerca.


Se não fosse você




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Coho tem esse dom incrível de fazer a gente devorar um livro sem nem notar - li esta história em apenas 4 dias, mas poderia ter lido em menos se as responsabilidades não me chamassem. Apesar de não ser uma das tramas mais elaboradas da autora, Se Não Fosse Você é uma história simples, mas que te prende do começo ao fim - não há capitulos inúteis, não há enrolação e cada detalhe é importante para o seu desfecho. 

Outro ponto importante que vale ressaltar nos trabalhos de Colleen é que ela consegue fazer você sentir algo verdadeiro por seus personagens - você sente raiva, se revolta e se apaixona como se estivesse dentro da história. Me peguei querendo colocar Clara de castigo várias vezes, ao mesmo tempo que senti vontade de abraçar Morgan por empatia. Até vontade de fazer intervenção nessa família rolou - PELO AMOR DE DEUS, SE COMUNIQUEM! 

Não quero dar spoiler em momento algum porque as poucas reviravoltas da história são importantes para a sua experiência, mas posso afirmar que cada personagem te surpreende de alguma maneira, seja de forma boa ou ruim. Ainda me pego comparando todas as obras de CoHo com Confesse, meu livro preferido, mas chega a ser injusto, e entendo que autores também têm fases e momentos para se jogarem em criações distintas - mas o que importa aqui é que a autora escreve tudo com tanta honestidade que chega a ser palpável.

Sinopse:

Morgan e Clara Grant são mae e filha, e aparentemente não têm nada em comum.

Morgan engravidou muito nova, com dezesseis anos, e está determinada a evitar que sua filha passe pelas mesmas dificuldades que enfrentou. Colocando sempre a família em primeiro plano, Morgan deixou os próprios sonhos de lado para dedicar-se à filha e ao marido.

Clara, por sua vez, não quer seguir os passos da mãe – ela não consegue enxergar nada de espontâneo na personalidade de Morgan. No auge dos seus dezesseis anos, seu maior desejo é ir para a universidade estudar teatro, mesmo que os pais não incentivem a carreira.

Com personalidades incompatíveis e objetivos divergentes, a convivência entre Morgan e Clara está cada dia mais insustentável. A única pessoa capaz de criar um ambiente de paz é Chris – marido de Morgan, pai de Clara, o porto seguro da família. Mas essa paz é quebrada após um trágico acidente que muda completamente a vida das duas.

Enquanto Morgan luta para reconstruir tudo que desabou ao seu redor e encontra conforto na última pessoa que esperava, Clara só aumenta sua lista de rebeldias. Com o passar dos dias, novos segredos, ressentimentos e mal-entendidos fazem com que mãe e filha se afastem ainda mais... e a distância aumenta tanto ao ponto de uma reaproximação se tornar improvável. Depois de tanto tempo distantes e com muita coisa não dita, será que ainda há chances de que tudo fique bem?

Em Se não fosse você, Colleen Hoover mais uma vez entrega aos leitores uma trama rica em desenvolvimento de personagens, fortes e complexas emoções e, principalmente, situações tão cruas quanto reais.

Verity



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Li Verity em apenas dois dias porque não conseguia parar de ler, pois CoHo tem esse poder de envolver a gente em suas histórias de maneira surreal. No começo tive dificuldade de me conectar com a protagonista por ser muito melindrosa e introspectiva, mas na medida que a história avança, você passa a sentir os mesmos anseios da personagem. 

O final, como já esperado nos livros da autora, te deixa aquela pulga atrás da orelha, com famosa pergunta: “será?”

Sinopse:

"O amor é capaz de superar a pior das verdades?

Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.

Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.

Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?"


Até o verão terminar



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Um dia. Esse foi o tempo que levei para ler este livro. Uma segunda de carnaval que tirei de descanso foi suficiente para CoHo me fazer mergulhar na história Beyah e Samson, que apesar de ser muito diferente da minha história, em muitos momentos me identifiquei com os sentimentos que ambos os personagens carregavam. 

Mas nesta resenha em particular quero exaltar muito mais a escrita de CoHo do que a história propriamente dita. Se você nunca teve contato algum com a autora, saiba que é em uma história simples, narrada de maneira direta e pragmática, que essa mulher te pega. Ela toca com um graveto bem no fundo da tua ferida. Mexe com alguns sentimentos que as vezes você nem se dá conta que tem, e quando percebe, termina seus livros com uma quantidade de empatia jogando do teu coração. Já li grande parte de suas obras, e mesmo as que não me identifiquei muito por não ter sido o público alvo da história, senti as mensagens que ela queria transmitir pra gente enquanto suas histórias fossem lidas. 

Até o verão terminar é a história de uma garota cheia de traumas, que cresceu em um ambiente altamente disfuncional, e se vê mudando toda a sua percepção de vida ao conhecer a nova família de seu pai e o garoto da casa ao lado. E uma coisa eu aprendi com Beyah lendo esse livro: ?quando alguém lhe mostrar quem é, acredite da primeira vez?.


Sinopse da editora:

Filha de uma mãe problemática e um pai ausente, Beyah precisou aprender a se virar sozinha desde pequena. Sua vida foi trilhada com muitas decepeções. Mas ela está prestes a mudar a sua sorte graças a si mesma, e a mais ninguém, por conta da bolsa de estudos que ganhou para estudar em uma boa universidade. Apenas dois curtos meses separam o tão sonhado futuro do passado que tanto deseja deixar para trás. Mas uma reviravolta faz Beyah perder até mesmo a casa em que mora. Sem opção, ela recorre ao último recurso que tem e precisará passar o resto do verão na casa de praia do pai que mal conhece, da nova esposa e da filha dela que nem ao menos ouvira falar. 
O plano de Beyah é se manter quase invisível até poder ir para a faculdade. Mas o vizinho da casa ao lado torna tudo muito mais complicado. Afinal, é difícil ignorar o rico, bonito e misterioso Samson. Os dois parecem não ter nada em comum. Ela viveu uma vida sem dinheiro ou amor enquanto ele tem uma família rica e privilegiada. Mas no olhar dele vive uma tristeza que apenas quem também a carrega dentro de si consegue reconhecer. E isso os torna irresístiveis um para o outro. Sem terem como fugir da atração que sentem, Beyah e Samson resolvem se dar uma chance, mas apenas até o verão terminar. Uma história de amor, recomeços, despedidas e reencontros.



Em busca de Cinderela

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Achei este livro tão desnecessário que acabei nem fazendo resenha dele no Skoob. Gosto muito da Coho e suas obras, mas as vezes me parece que alguns livros são escritos só para bater uma meta ou algo do tipo.

Em busca de Cinderela é um conto spin off da série Hopeless, e na minha opinião, achei uma história rápida, que de repente se fosse melhor desenvolvida, faria mais sentido. Talvez eu também não seja o público alvo desta história.

Sinopse da editora:

Daniel está no breu do armário de vassouras da escola - o perfeito esconderijo para quem quer fugir do mundo real -, quando uma garota literalmente cai em cima dele. Às cegas, eles trocam juras de amor; amor esse que vem com certas condições: deverá durar apenas uma hora e não passará de um faz de conta. Quando o tempo acaba, e a garota misteriosa foge como Cinderela à meia-noite, Daniel tenta se convencer de que o que aconteceu entre eles só parecia perfeito porque era puro fingimento. Um ano depois, Daniel conhece Six, e logo percebe que é possível nutrir um amor de conto de fadas por alguém completamente real. Especialmente quando os dois únicos amores de sua vida se revelam a mesma pessoa. Mas infelizmente, para Daniel, encontrar sua Cinderela não significa ser feliz para sempre... No mundo real, os problemas também são reais. E somente juntos eles vão perceber que o amor verdadeiro é capaz de provar que um casal não precisa ser perfeito para ter seu final feliz.Da mesma autora de É assim que acaba, O lado feio do amor e tantos outros sucessos, é a vez do conto de Hopeless.

Layla



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Eu amo a CoHo, mas algumas de suas obras me dão a impressão que ela precisa bater meta na editora, como aconteceu com Layla. Não é o pior livro da autora, mas também não é dos melhores. Aqui, a escritora repete algumas características de suas histórias que já estão ficando um pouco manjadas, como introduzir relacionamentos problemáticos como foco principal. Embora Layla tenha um plot twist que justifique determinados comportamentos inaceitáveis, ainda sim é uma romantização de algo que não soa legal. Isso se mistura com uma pitada de ficção, já utilizada em “Nunca Jamais”, mas camuflado com uma atmosfera paranormal, que lembra muito o livro “Por trás dos seus olhos”. 

Terminei esse livro numa deitada de final de semana, porque apesar das mancadas, Colleen é dessas - ela te prende a atenção mesmo com uma história mais ou menos. Os personagens são complexos, bem construídos, a história é bem amarradinha, mas não chega aos pés de Verity, por exemplo.

Sinopse:

Quando Leeds conhece Layla, ele está convencido de que passará o resto de sua vida com ela... Ela é espontânea, divertida, e a vida ao seu lado é fácil e tranquila. Até que um ataque inesperado faz com que Layla precise lutar por sua vida. Após semanas no hospital, Layla se recupera fisicamente, mas as cicatrizes mentais e emocionais alteraram significativamente a essência e personalidade da mulher por quem Leeds se apaixonou. 
Com o objetivo de colocar o relacionamento dos dois de volta nos trilhos e tentar fazer com que os dois voltem a ser o que eram antes da tragédia, Leeds leva Layla para a pousada onde se conheceram, na esperança de que o lugar desperte em Layla os vívidos sentimentos de antes, no início da relação dos dois. Mas, assim que chegam ao lugar, situações bizarras começam a acontecer, uma após a outra, e o comportamento de Layla sofre uma mudança ainda mais drástica. Confuso e sentindo-se cada vez mais solitário, Leeds passa a investigar o porquê dos eventos e, sem que realmente perceba, se vê, de repente, obcecado.
A cada dia mais distante de Layla, Leeds encontra consolo em Willow – outra hóspede da pousada onde estão instalados. Os dois estabelecem uma rápida e intensa conexão, e Leeds começa a perceber, atônito, que prefere a companhia da mulher à de Layla. No entanto, à medida que sua curiosidade por Willow cresce, aumentam também os riscos à segurança e bem-estar de Layla.
Rapidamente, Leeds percebe que precisa fazer uma escolha, depressa.
No entanto, uma decisão errada pode prejudicar a todos.

Uma segunda chance



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Eu fico impressionada com a velocidade que devoro as histórias de CoHo - levei 2 dias para ler a história de Kenna. Estava lendo um outro livro no Kindle que estava meio entediante, peguei este livro fisico e me peguei tendo que me policiar para não deixar de trabalhar para ler algumas páginas. 
O que mais me tocou com a história de Kenna foi esse sentimento de solidão que ela tanto viveu e sofreu. De ter uma mãe só fisicamente, e não presente. De lidar com suas autopunições e ainda alimentar em si um não pertencimento em qualquer lugar que estivesse - principalmente em acreditar que não merecia ser amada por ninguém, nem por sua própria filha. 
Ledger é a outra extremidade do livro - um personagem apaixonável e que traz o amor e o perdão a tona à todos os personagens desta história. Uma peça fundamental para trazer a todos a paz que nenhum deles ali se tocou que não tinha, enquanto viviam submersos a dor que uma perda irreparável pode trazer. 
A Diem… que sopro aliviante é esta garotinha, junto com os pais de Ledger. Me via sorrindo quando a menina chamava o avô de popô e dizia que “estava cansada pra borra”. 
Embora não seja meu livro preferido da Coho (ainda não li nada que superasse Confesse, 9 novembro e Todas as suas imperfeições), Uma segunda chance é um lindo ensinamento do quanto precisamos ouvir todos os lados da história, e como o perdão e a empatia têm o poder de aliviar a nossa alma.


Sinopse da editora:

Será que todos merecem uma segunda chance? É o que mais deseja Kenna Rowan, na luta para recuperar os pedaços estilhaçados de sua antiga vida após um trágico acidente ter colocado tudo a perder. Uma segunda chance é o tão esperado novo romance de Colleen Hoover, CoHo para os íntimos, autora fenômeno de vendas, que já ultrapassou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no Brasil. 

Depois de passar cinco anos na prisão após um trágico acidente, Kenna Rowan retorna à cidade onde tudo deu errado, esperando poder viver ao lado da filha pequena. Mas agora os abismos criados por Kenna parecem instransponíveis. Todos ao redor da sua filha estão determinados a rejeitar Kenna, não importa o quanto ela tente provar que mudou.

A única pessoa que não a ignora é Ledger Ward, dono de um bar e um dos poucos elos que ainda lhe resta com a criança. Porém, se os moradores da cidade desconfiarem de que Ledger vem se tornando importante na vida de Kenna, ambos correrão o risco de perder tudo o que mais importa para eles.

Com pontos de vista alternados entre os dois personagens, 'Uma segunda chance' explora o quanto julgamentos apressados baseados em informações que podem não ser verdadeiras tem o potencial de acabar com a vida das pessoas.


Outros livros da autora que ainda não li:

Livros ainda não traduzidos para o português:

Antes da carreira literária, Colleen trabalhou como assistente social. Ela mora no Texas com o marido e os três filhos.

Um comentário

  1. "Esse é o sentido da vida! Sermos a nossa melhor versão. "
    Simplesmente é isso!
    Minha esposa me fala muito sobre a Colleen, ela leu alguns e eu atualmente estou lendo Todas as suas (im)perfeições, meu primeiro dela e pelo visto não será o único.
    Parabéns pelo texto.

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