Quando eu era mais novinha, descobri que o cabelo poderia ser uma representação do momento em que eu vivia. Aos 11, cortei pela primeira vez meu chanelzinho. Antes disso, minha mãe, responsável pelos meus cortes, sempre me deixava com longos fios e franjinha. Meu cabelo sempre foi meio lá meio cá, meio liso, meio ondulado, sem forma e sem graça. Então o primeiro chanelzinho foi inesquecível.
Aos 15 cortei o que chamávamos de joãozinho, mas hoje foi gentilmente batizado de pixie cut. Eu adorava aquele cabelo que o Nick dos Backstreet Boys usava, então fiz meio parecido, usando jogado para o lado, igual a Natalie Imbruglia. A cara era meio de molecote, mas ali eu já tinha amado a praticidade.
Ao longo dos anos deixei crescer de novo, aí tive todas as cores de cabelo que você pode imaginar: do preto azulado, passando pelo ruivo até chegar no loiro. Até acaju meu cabelo já foi! Até que de uns anos para cá resolvi aderir ao curtinho de novo, pois não aguentava mais gastar rios de tempo e dinheiro para fazer o cabelo parar de cair. Até contei um pouco sobre minhas mutações neste post aqui.
Mas como cheguei ao encontro da maquininha? Pois bem... eu nunca gostei de me sentir refém de salão. Até mesmo porque nem sempre o orçamento me permite marcar presença periódica para fazer qualquer tipo de manutenção. Foi por isso, inclusive, que deixei o ruivo que eu tanto amava de lado e parei de tingir definitivamente os fios. Não que eu vá aderir sempre o raspadinho (não sei, os próximos meses que vão dizer, rs), mas foi libertador dar um jeitinho em casa em algo que estava me incomodando por demais.
Postar um comentário