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"Certamente, seria melhor viver uma vida bagunçada, com defeitos, às vezes não muito bonita, mas real e honesta, que tentar o tempo todo ter uma vida de perfeição que na verdade era uma farsa, não é?'
Sabe aquela história promissora, que tinha tudo para ser sensacional, mas que deixou a desejar? Essa foi a sensação que tive ao ler “O pequeno caderno das coisas não ditas”. Ao ler a sinopse, achei sensacional acompanhar uma história que amarrava os personagens por meio de um caderno com confissões de pessoas aleatórias, e como cada uma delas podia mudar a vida do outro somente com pequenos gestos. Mas tudo é tão mal construído, a narrativa parece ser tão preguiçosa, que é difícil se conectar com qualquer personagem ali, e ao terminar a leitura eu senti que tava tudo errado:
- Um casal que parecia ser genuinamente conectado, do nada não é mais. E por conta de uma motivação besta.
- Um casal que acontece do nada, sem construção alguma, termina em um final feliz.
- Um casal com problemas conjugais sérios que simplesmente não debatem sobre o problema o livro inteiro.
- Um personagem que começa a transmitir uma mensagem linda, se torna o maior mentiroso.
- Problemas sociais sérios que são deixados de lado, que poderiam transformar o livro em uma história sensacional.
Por fim, acredito que a ideia deste livro foi ótima, porém pessimamente executada. Até falei mais a respeito neste vídeo, clicando aqui.
"Todo mundo mente sobre a própria vida. O que aconteceria se, em vez disso, você compartilhasse a verdade? Aquela única coisa que define você, que faz todo o resto a seu respeito se encaixar? Não na internet, mas com as pessoas reais ao seu redor?"
Sinopse da editora:
O pequeno caderno das coisas não ditas é um bálsamo para os tempos atuais, que os leitores vão levar no coração e ler com verdadeiro prazer. Um caderninho verde, seis estranhos e uma amizade inesperada ― quem sabe até amor...
Julian Jessop, um artista excêntrico e solitário, acredita que as pessoas não são realmente honestas umas com as outras. Mas e se fossem? Então ele escreve a verdade sobre a própria vida em um caderno verde e o deixa no café do bairro. O local é administrado pela organizada e eficiente Monica, que furtivamente adiciona sua história e deixa o caderno no bar de vinhos do outro lado da rua. Em pouco tempo, as outras pessoas que se deparam com o caderno acrescentam suas verdades mais íntimas ― e acabam se encontrando pessoalmente no café da Monica.
Os personagens de "O pequeno caderno das coisas não ditas" ― incluindo Hazard, o viciado charmoso que faz a promessa de ficar sóbrio; Alice, a fabulosa mãe influenciadora cuja vida real é muito menos perfeita do que parece online; entre outros ― são peculiares e engraçados, devastadoramente tristes e dolorosamente reais.
Esta é uma história sobre ser corajoso e mostrar seu verdadeiro eu ― e descobrir que isso não é tão assustador quanto aparenta. Na verdade, se parece muito com felicidade.
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