Uma tempestade de verão, de K.L. Walther

 

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Sinopse da editora:

Quando Meredith Fox perdeu a irmã, Claire, um ano e meio atrás, ela se afastou de todos. Parou de sair com os amigos, se distanciou da família e até o namorado a largou. Mas, neste verão, ela está determinada a voltar a socializar e a viver.

A viagem anual de veraneio para Martha's Vineyard parece o momento perfeito para refazer essas relações. Sua família inteira, com direito a tios, primos e agregados, vai se reunir para um grande casamento na praia, e Meredith está animada para participar do tradicional jogo de Assassino que os Fox organizam todo verão. Claire sempre amou essa brincadeira, e Meredith está disposta a tudo para honrar o legado da irmã.

Mas quando decide formar uma aliança com Wit, um padrinho da parte do noivo, as coisas começam a sair dos eixos. Ela sabe que aparências enganam, mas vê uma luz nele. Apesar de determinada a se concentrar no jogo e vencer em nome de Claire, Meredith não consegue evitar os sentimentos que surgem. De repente, ao longo de uma tempestuosa semana, percebe que certas coisas precisam ser deixadas para trás... e que há felicidade pela frente.

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Vi algumas resenhas sobre este livro em diferentes lugares - uns falavam bem, outros falavam mal, e acho que me encontro da categoria "em cima do muro". 

A proposta da história bem interessante. O desenrolar é divertido, mas achei que a execução deixou um pouco a desejar. Uma obra que fala sobre luto, superação, cumplicidade e familia em meio à uma história de amor merece um capricho maior, para envolver o leitor. Acredito eu que fãs de Taylor Swift tiveram um apego maior ao livro pelas inúmeras referências à cantora, mas como não é o meu caso, fui na critica desapegada mesmo. 

O que me incomodou bastante durante a leitura é que muitas vezes a autora desenrolava uma situação, e depois em algum momento na história dizia que uma nova situação tinha acontecido durante aquela que já tinha acontecido e não foi mencionada. Parecia até que ela teve a ideia depois, mas ficou com preguiça de voltar lá e adicionar a ideia onde devia. Na minha percepção, isso faz com que a narrativa fique um pouco desleixada - uma experiência muito parecida que tive ao ler "O pequeno caderno das coisas não ditas".

O que me segurou bastante no livro foi o tal jogo. Isso foi fantástico, na verdade, e elejo como o ponto alto do livro. Principalmente por ser algo que remetia tanto a Claire, a irmã falecida da protagonista. Isso também amarrava bastante os personagens da historia, criando um laço altamente amoroso entre os integrantes daquela enorme familia. Aí o coração fica bem quentinho. 

Por fim, preciso trazer um sincericidio: ô protagonista chata essa Meredith!